Aracruz reforça valimento da vacinação contra coqueluche

Considerando o alerta sobre o aumento de casos de coqueluche no Brasil, a Câmara Municipal de Aracruz, Setentrião do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Saúde intensifica ações de prevenção da doença no município.

Em 2024, o município confirmou dois casos da doença. O último caso notificado na cidade foi em 2010. A imunização acontece em todas as Unidades de Saúde, de segunda a sexta, das 7h30 às 15h30.

A coqueluche é caracterizada por uma infecção respiratória bacteriana que afeta principalmente bebês de até um ano de idade. A principal medida de prevenção é a vacinação com pentavalente, DTP e dTpa adulto, vacinas de rotina incluídas no Programa Pátrio de Imunizações.

Segundo Roseane Scarpatt, secretária municipal de saúde, o aumento dos casos de coqueluche e o retorno da doença apontam para a urgência de intensificar as ações de vacinação.

“A cobertura vacinal tem estado muito inferior da meta nos últimos anos. Por isso é muito importante que os pais compareçam a uma unidade de saúde para atualizar a caderneta de vacinação dos filhos.”.

O calendário vacinal do Sistema Único de Saúde (SUS) recomenda a emprego da vacina pentavalente, que protege contra coqueluche, difteria, tétano, hepatite B, meningite por Haemophilus influenzae e outras infecções, aos 2, 4 e 6 meses de idade, embora o ciclo vacinal possa ser realizado até 6 anos, 11 meses e 29 dias.

O prefeito de Aracruz, Dr. Coutinho, explica que a identificação precoce dos sintomas e a procura por atendimento médico são fundamentais para minimizar as complicações da doença.

“Dessa forma, a conscientização sobre a valimento da vacinação e a vigilância quanto aos sintomas contribuem significativamente para a saúde pública”.

Tosse convulsa e sintomas
Doença altamente contagiosa que se espalha principalmente pelas vias respiratórias, através da tosse, esternutação e fala. O microrganismo responsável pela doença é facilmente transmitido por indivíduos infectados, colocando em risco privado as crianças com menos de um ano de idade.

Os sintomas são caracterizados por tosse persistente que dura mais de 14 dias, apresentando frequentemente ciclos de 5 a 10 tosses consecutivas, acompanhadas de chiado respiratório. Essa quesito pode resultar em graves dificuldades respiratórias e até paragem respiratória, levando à intensa exaustão da musculatura torácica e, consequentemente, à insuficiência respiratória.