Lula diz que a atitude do governo dos Estados Unidos com Erika Hilton é execrável

O presidente Luiz Inacio da Silva disse na quinta-feira (24) que tutelar a identidade de gênero do vice-vice-federal Erika Hilton (PSOL-SP) e de outras pessoas trans é tutelar a soberania brasileira.

Lula pediu ao Ministério das Relações Exteriores que emitisse uma nota que mostra o “não conformidade do Brasil com a interferência de uma embaixada no passaporte de um brasiliano”.

O deputado negou sua identidade de gênero durante o processo de emissão de um visto diplomático para participar de uma conferência acadêmica nos Estados Unidos.

Ontem (23), ele se encontrou com o ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira e, hoje, esteve com Lula durante uma reunião para sancionar os projetos de lei contra a luta contra a violência e a proteção dos direitos das mulheres no Planalto Palace.

“Erica, o que aconteceu com você, na minha opinião, é execrável”Lula disse na reunião.

“Você não iria pedir uma mudança de sexo, foi pedir um passaporte para fazer uma viagem aos Estados Unidos. É isso que eles deveriam ter lhe oferecido. E tutelar isso é tutelar a soberania brasileira. É o mínimo que esperamos”.O presidente acrescentou.

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Missão solene
Erika Hilton fez secção da missão solene autorizada pela Câmara dos Deputados e deve conferências em 12 de abril no tela de flutuação e democracia, durante a Conferência Brasileira em Harvard & MIT 2025, junto com outras autoridades brasileiras. Em seguida o incidente, Hilton renunciou à viagem.

A deputada federalista disse que se tornou um objetivo direto de uma política transformal do governo dos Estados Unidos e afirmou que a lei é um problema diplomático.

Os documentos coletados pela equipe do deputado revelam que a Embaixada dos Estados Unidos em Brasília registrou deliberadamente Erika com um varão, sem levar em consideração sua certificado de promanação retificada e seu passaporte brasiliano que atesta sua sexo feminino.

Em 2023, a mesma embaixada havia emitido um visto para o deputado respeitando sua identidade feminina. Em 20 de janeiro deste ano, o presidente dos Estados Unidos, Donald Tump, emitiu a Ordem Executiva 14168, que exige que os departamentos federais reconheçam o gênero porquê um binário masculino feminino e proíbe a auto -identificação de gênero em documentos federais, porquê passaportes.

Interferência
O presidente Lula fez com que a Câmara dos Deputados e o Senado federalista também enviassem uma enunciação ao Congresso dos Estados Unidos sobre a “interferência” da embaixada nos documentos do deputado brasiliano e disse que no Brasil, nenhum parlamentar dos EUA seria tratado dessa maneira.

“Quem tem o recta de discutir o que é essa mulher é o Brasil e ela é, supra de tudo. É ciência. Não é o decreto de Trump. Portanto, é importante que ela aprenda a se preocupar também”.Ele disse às mulheres parlamentares que estavam na cerimônia no platô.

“Você precisa reclamar da Câmara de Deputados para a Câmara dos Deputados, deve receber uma missiva ao Senado Americano”.

“Está decolando e diz claramente que não o aceitamos. Não faremos isso com um americano que queira vir cá. Só autorizaremos o visto. Digamos que não queremos dar o visto, acabou. Agora, o que não pode tentar mudar o que é a pessoa”.O presidente acrescentou.

Governo dos Estados Unidos
Em um enviado, a embaixada dos EUA no Brasil disse que os registros de vistos são confidenciais e confirmaram que reconhece exclusivamente os sexos masculinos e femininos “, considerados inalterados desde o promanação”.

Em uma entrevista à prelo posteriormente a reunião, Erika Hilton declarou que a posição do presidente Lula mostra que as mulheres trans não são “Esquecido e solitário”.

“O governo está comprometido, preocupado, se posicionando. Agora vamos esperar pela posição solene de Itamaraty, mas houve um oração muito positivo (…) dizendo: ‘O governo brasiliano falará'”apontou.

“O presidente usou esse momento para pronunciar um oração que me faz feliz e espera que continuemos a tutelar todas as mulheres, mulheres trabalhadoras, mulheres em redes sociais, mulheres no campo, mulheres indígenas e também mulheres e transvestos transexuais”.Ele disse, em referência à lei sancionada, que lida com a proteção dos direitos das mulheres.