O governo de Lula tenta salvar a comida e o avião de Trump

Quatro dias da emprego de uma sobretaxa de 50% em produtos brasileiros, o governo brasiliano, sob a liderança do vice -presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria e Transacção, Geraldo Alckmin, intensifica as negociações com os Estados Unidos para tentar excluir elementos da medida anunciada pelo presidente Donald Trump. Embora um projecto de contingência para proteger as empresas exportadoras aguarde o suporte do presidente Luiz Inacio Lula da Silva, a prioridade declarada pela Brasília é esgotar os caminhos do diálogo antes da ingresso em vigor da taxa, programada para 1º de agosto.

Nesta segunda -feira (28), Lula se reuniu com Alankmin e o Ministro das Finanças, Fernando Haddad, no Planalto Palace, para discutir os cenários. Depois a reunião, Haddad declarou que a abordagem brasileira permanece na negociação, mas que todas as opções de reação foram apresentadas ao presidente.

“Nem sabemos a decisão que será tomada. Possivelmente, esperamos que não seja unilateral em primeiro lugar. Portanto, insistimos que a medida não seja unilateral para os Estados Unidos”. declarou Haddad.

Itens estratégicos no objetivo da negociação
O governo brasiliano procura salvar setores cruciais da economia. Uma das abordagens é o setor de vitualhas. O Brasil é o maior produtor mundial e exportador de suco de laranja, com 42% das vendas estrangeiras no mercado dos EUA. O país também é o principal fornecedor de moca nos Estados Unidos, que, entre janeiro e maio de 2025, comprou 2,87 milhões de sacolas, que representa 17,1% do totalidade exportado pelo Brasil, de entendimento com dados do Parecer de Exportadores de Moca brasileiros (Cecafé).

Outro pedido de exclusão na negociação envolve aviões Embraer. O argumento usado pelo governo é que o operário brasiliano possui o mercado dos EUA porquê o principal rumo da aviação regional e, ou por outra, importações fabricadas nos Estados Unidos para produção.

Geraldo Alckmin conversa com o Secretário de Transacção dos Estados Unidos, Howard Lutnick. “Quero lhe expor que estamos dialogando neste momento através de canais institucionais e de suplente”. Ele disse ao vice -presidente para jornalistas.

Projecto de contingência
Paralelamente aos esforços diplomáticos, a equipe técnica do governo terminou na semana passada o design de um projecto de contingência para mitigar os impactos de qualquer confirmação de tarifas. O projecto aguarda o suporte final de Lula.

Entre as medidas estudadas, de entendimento com as informações já divulgadas, estão a geração de um fundo privado temporário para facilitar a licença de crédito às empresas afetadas e a implementação de ações para preservar os empregos, em um padrão semelhante ao programa de emergência adotado durante a pandemia Covid-19.

Haddad confirmou que ele levou Lula “Todas as possibilidades disponíveis para o Brasil e ele adiante da presidência da república”. No entanto, o ministro das Finanças enfatizou que uma decisão sobre a reação brasileira não será tomada antes dos detalhes do governo dos Estados Unidos, na lei executiva, na qual os produtos e setores serão afetados.

Alckmin, embora tenha elogiado a preparação do projecto, reforçou a estratégia principal: “O projecto de contingência é um projecto que está sendo prestes, bastante completo, muito feito, mas todo o compromisso agora nesta semana é que procuramos resolver o problema”.

Esforços em várias frentes
A ofensiva diplomática brasileira ocorre em várias esferas. Uma delegação de oito senadores, incluindo o líder do governo do Senado, Jaques Wagner (PT-BA), está em Washington para tentar sensibilizar empresários e autoridades dos EUA. Wagner, no entanto, considera que é difícil procrastinar o prazo.

O ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira também viajou para os Estados Unidos nesta semana para uma conferência da ONU, mas até agora não há sinais de uma reunião com membros do governo Trump. A dificuldade do diálogo foi mencionada publicamente por Lula na semana passada. “Todos os dias ele (Alckmin) liga para alguém e ninguém quer falar com ele.” O presidente disse.

Quando perguntado sobre uma provável conexão direta entre Lula e Trump, Alnkmin disse que não lidou com o problema com o presidente. “Eu não conversei com o presidente Lula sobre isso, mas o presidente Lula é o varão do diálogo”. comentou.

Soberania e interesses em jogo
O governo brasiliano apontou que, apesar da vontade de negociar taxas, a soberania pátrio não é negociável. Os participantes da Lula afirmam que não haverá licença de questões políticas ou judiciais, porquê a situação legítimo do ex -presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em reuniões com o setor privado, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, expressou o interesse do governo dos Estados Unidos em minerais críticos em solo brasiliano. Em uma resposta pública, Lula declarou que essas reservas “pertencem ao povo brasiliano”. Em uma nota solene, o governo brasiliano enfatizou que a soberania do país não faz segmento das conversas tarifárias.