35 anos de SUS: O sistema livre serve 76% dos brasileiros e se torna uma referência mundial
O Sistema de Saúde Unificado (SUS) faz 35 anos nesta sexta -feira (19) consolidado porquê o maior sistema de saúde público e universal do mundo, garantindo cuidados a 213 milhões de pessoas, representando 76% da população brasileira. Criado formalmente pela Lei nº 8.080 em 1990, o sistema era um marco da Constituição de 1988, que definiu a saúde porquê um recta de todos e um obrigação estadual, mudando um cenário em que somente 30 milhões de trabalhadores com vínculo formal tinham aproximação à rede pública.
Antes de sua implementação, o serviço para a maior segmento da população dependia de serviços filantrópicos ou pagamento direto. Hoje, o sistema realiza 2,8 bilhões de chamadas por ano, com uma força de trabalho de aproximadamente 3,5 milhões de profissionais. O testemunho da técnica de enfermagem Ana Célia Dos Santos, residente da superfície rústico de São Raimundo Nonato (PI), reflete a percepção de segmento dos usuários. “Foi na unidade básica de saúde que fiz meus cuidados pré -natais, recebi todas as vacinas e onde meu rebento nasceu com segurança. Hoje, quando ele fica doente, eu sei que posso descrever com Sus”.
Aproximação estendido e cuidados primários
Um dos pilares do sistema é a Estratégia de Saúde da Família (FHS), lançada em 1994 porquê um padrão de atenção primária à saúde (PHC). As equipes operam em unidades básicas de saúde (UBS) nas cidades e também em áreas remotas, rios, escritórios de rua e territórios indígenas, com ações de promoção, prevenção, diagnóstico e tratamento.
A agente comunitária de saúde Cintia Fernanda de Lima, de Natal (RN), que interpreta há 26 anos no sistema, lembra o papel desempenhado durante a recente crise de saúde. “Eu realmente acredito na força do coletivo. Lembro -me de que, durante a pandemia, vimos que podemos fazer e efetivamente cuidar da saúde das pessoas. A atenção primária foi forçoso durante a pandemia e é forçoso para Sus trabalhar!”
A experiência de Rodrigo Silva Souza, 27, moradora de Paracatu (MG), ilustra a capacidade de resposta do sistema durante o período. Diagnosticado com Covid-19 em abril de 2021, ele foi recebido no Hospital Regional da Flanco Setentrião (HRAN) em Brasília. “Eu até tive 50% do meu pulmão comprometido. Mesmo com o hospital lotado e as pessoas vindo o tempo todo, Sus cuidou de mim com desvelo. Foi o que salvou minha vida”. Lembrar.
Procedimentos de subida dificuldade
O Brasil tem a maior rede de transplantes públicos do mundo, financiada por SUS. Em 2024, o sistema atingiu um registro histórico de 30.000 procedimentos. Além da cirurgia, a rede pública fornece medicamentos imunossupressores gratuitos, para uso contínuo para os transplantados.
Robété Melo, 52, de Brasília, foi diagnosticado em 2017 com uma doença rara que comprometeu 90% do fígado. “Ele ouviu dos médicos que teria somente três dias de vida”. No terceiro dia, recebeu um transplante de fígado no Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF. “Eu renasci. O SUS retornou minha vida. Essa segunda chance me transformou e hoje dedico minha trajetória a mostrar que doar órgãos é doar vida, e estou à prova de que a solidariedade salva”, diz.
Desempenho de emergência
A capacidade de mobilização de SUs em situações de emergência foi observada em várias ocasiões. Na tragédia da boate Kiss em Santa Maria (RS), em 2013, a Força Vernáculo SUS (FN-SUS) estabeleceu um núcleo de cuidados psicossociais e ajudou na transferência de pacientes. Nas inundações do Rio Grande do Sul, em 2024, o sistema garantiu cuidados em hospitais de campanha, muito porquê reforço de vacinação e base psicossocial.
Em janeiro de 2023, foi decretada uma emergência de saúde pública de preço pátrio (ESPIN) em Yanomami terrestre. Os dados do primeiro trimestre de 2025 indicam uma redução de 33% no número de mortes na região. No período, a queda nas mortes por doenças respiratórias foi de 45%, malária de 65%e fome de 74%.
Referência internacional
Embora os formuladores de políticas públicas brasileiras tenham sido inspiradas no British National Health System (NHS), criado em 1948, para estabelecer os parâmetros SUS na Constituição de 1988, o padrão brasílio começou a servir porquê referência. Um projecto de ação do governo britânico para os próximos 10 anos detalha uma estratégia semelhante à estratégia de saúde da família, usando agentes comunitários de saúde.
O doutor Matthew Harris, pesquisador do Imperial College, em Londres, que trabalhou no interno de Pernambuco no início dos anos 2000, defendeu a implementação de um sistema NHS semelhante. “Em nosso sistema, até recentemente, estamos esperando que as pessoas cheguem à clínica, o hospital, não havia estratégia de procura proativa”. explica o médico. “Não houve oportunidade de simplesmente desenredar os problemas que as pessoas têm em suas vidas diárias, esse foi realmente o único sistema brasílio”.
Em 2021, um programa piloto foi implementado em Londres e, quatro anos depois, expandiu -se para 27 locais. “Ainda há muito tempo para chegar à cobertura do Brasil deste serviço, mas avançamos”diz Harris.
Desafios e perspectivas
Um dos desafios históricos do sistema é o tempo de espera do serviço especializado. Para mourejar com a questão, o Ministério da Saúde lançou o programa “agora tem especialistas”, concentrando -se em seis áreas estratégicas. Uma das frentes do programa é a expansão da Tesaúde, que registrou 2,5 milhões de ligações em 2024.
Infrastructure projects, through new PAC Saúde, predict the construction of new UBS, Polyclinics, Maternities and Psychosocial Care Centers, as well as the delivery of new ambulances to SAMU 192, with the goal of universalizing the emergency service by the end of 2026. Another initiative aims to reduce the external dependence of inputs, with the expectation that, within ten years, 70% of the needs of SUS in SUS in Medicines, equipment and As vacinas são produzidas no país.
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