Em meio à tensão com os Estados Unidos, Lula abre hoje a Assembléia Universal da ONU
O Presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) abre na terça -feira (23) A 80ª Assembléia Universal das Nações Unidas em Novidade York. Segundo a tradição, desde 1955 o Brasil é o primeiro país a falar, seguido pelos Estados Unidos.
Esta será a décima vez que Lula assume o púlpito da ONU para furar os debates dos chefes de estado.
As medidas foram tomadas sob a lei de Magnitsky e representam uma retaliação pela pena do ex -presidente Jair Bolsonaro (PL), uma decisão que não gostava do governo de Trump.
O presidente brasiliano é escoltado por uma delegação de ministros, incluindo Mauro Vieira (Relações Exteriores), Marina Silva (Meio Envolvente), Márcia Lopes (Mulheres), Jader Barbalho (Cidades), Sônia Guajajara (Indigenousous) e Ricardo Lewandowski.
A elaboração da equipe enfrentou dificuldades devido às restrições dos vistos impostos pelos Estados Unidos.
O oração de Lula
Lula Lines deve ter porquê eixos centrais a resguardo do multilateralismo, a soberania pátrio e a cooperação internacional e uma agenda progressiva focada nos direitos sociais e na sustentabilidade.
Deve substanciar a premência de reformas no Recomendação de Segurança da ONU e labareda os países a participar da luta contra as mudanças climáticas, principalmente a COP30, que ocorrerá em Belém (PA) em novembro.
Outro ponto previsto é a reafirmação da soberania pátrio e o princípio da não mediação, uma sátira ao aumento das taxas dos EUA contra o Brasil e outras nações. O tom do oração pode ser ajustado até o último minuto, principalmente diante das últimas sanções impostas por Washington às autoridades brasileiras.
Brasil e Estados Unidos
O tecido de fundo da participação brasileira é a pior crise diplomática em mais de 200 anos de relações com os Estados Unidos. O governo de Trump anunciou sanções contra exportações e autoridades brasileiras, incluindo parentes de ministros da Suprema Incisão.
Apesar de estar um ao lado do outro no Tribune da ONU, não há expectativa de uma reunião formal entre Lula e Donald Trump. Os consultores da presidência dizem que, no sumo, pode ter um aperto de mão, mas sem conversas substanciais. O Serviço Secreto dos Estados Unidos define os tempos de chegada do Presidente dos Estados Unidos, que podem até impedir que a ONU seja da ONU.
Embora Lula deva concentrar seu oração em democracia, cooperação e clima, Trump deve usar o púlpito para fortalecer sua política “America First”, justificando medidas unilaterais, cortes de financiamento da ONU e críticas às propostas ambientais globais.
Aliás, os Estados Unidos foram excluídos da segunda edição do evento “em resguardo da democracia e contra o extremismo”, articulada pelo Brasil e aliados e marcada na quarta -feira (24) em Novidade York. A decisão reflete o clima de tensão nas relações bilaterais.
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