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Santa Lar de Vitória assume Hospital Rio Gula e garante ininterrupção dos serviços em Linhares

Santa Casa de Vitória assume Hospital Rio Doce e garante continuidade dos serviços em Linhares

Santa Lar de Vitória assume Hospital Rio Gula e garante ininterrupção dos serviços em Linhares

A Santa Lar de Misericórdia de Vitória assumirá a gestão do Hospital Rio Gula, em Linhares, com a transição entre as equipes a partir desta quinta-feira (9). O consonância foi selado em audiência de conciliação na Justiça na tarde desta quarta-feira (8), garantindo o pleno funcionamento de todos os serviços da unidade, inclusive da maternidade, que teve seus serviços suspensos na semana passada devido a uma crise financeira na ex-administradora.

O proclamação foi feito pelo secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, que participou da audiência. A novidade gestão assume em definitivo na próxima quarta-feira (15), às 7h. A decisão põe termo a um impasse que mobilizou o Governo do Estado, o Ministério Público e a prefeitura de Linhares.

“A Santa Lar de Misericórdia de Vitória assumirá a gestão do Hospital Rio Gula, garantindo toda assistência lá na maternidade, em todos os serviços hospitalares, uma vez que já havíamos previsto”, declarou Hoffmann em vídeo publicado em suas redes sociais.

Audiência e consonância judicial
A decisão foi resultado de audiência de conciliação conduzida pelo desembargador Thiago Albani, da Vara Cível de Linhares, com a participação do Ministério Público Estadual. O MPES havia judicioso no final da semana passada uma ação social pública, pedindo a mediação do Estado no hospital, depois a direção da Instalação Beneficente Rio Gula anunciar o fechamento da maternidade por tempo indeterminado.

Durante a reunião, o Governo do Estado e a instauração chegaram a um entendimento que permitiu a transferência da gestão para a Santa Lar. O secretário Tyago Hoffmann agradeceu ao Ministério Público, à provedora da Santa Lar, médica Maria da Penha D’Ávila, e à própria Instalação Rio Gula “por não gerar obstáculos ao fechamento do consonância”.

“A partir de amanhã, a Santa Lar de Misericórdia de Vitória, com os seus profissionais técnicos, estará no hospital logo pela manhã e, durante uma semana, fará uma transição. A partir de quarta-feira, assumirá definitivamente a gestão do hospital”, diss Hoffmann.

O novo gestor
Fundada há mais de dois séculos, a Santa Lar é uma instituição filantrópica e referência no atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Espírito Santo. Mais de 90% dos seus serviços são prestados pelo SUS, com destaque para procedimentos de subida complicação em diversas especialidades, principalmente cardiovasculares. Desde 2018, o hospital é autorizado pelo Ministério da Saúde uma vez que Unidade de Cuidados Cardiovasculares de Subida Complicação.

A instituição é liderada pela provedora, Dra. Maria da Penha Rodrigues D’Ávila, e conta ainda com a Dra. Rosane Mageste (Diretora Clínica), Dr. Thiago Pancini (Diretor Técnico) e João Toscano (Diretor Operacional). O incumbência de Diretor Administrativo é ocupado por Phablo Dobrovolsky, que anteriormente foi secretário de Saúde de Linhares e diretor financeiro na gestão anterior do Hospital Rio Gula.

Entenda o caso
A mudança na gestão ocorre menos de uma semana depois de o Hospital Rio Gula anunciar, no dia 2 de outubro, a suspensão por tempo indeterminado dos serviços em sua maternidade. A portanto administradora, Instalação Beneficente Rio Gula, alegou “grave dificuldade financeira”, afirmando que os repasses cobriram somente 60% dos custos, o que gerou um “déficit financeiro crônico” e falta de médicos para fechar os turnos.

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) reagiu imediatamente, classificando a decisão uma vez que “unilateral” e “grave violação contratual”. O ministério afirmou que as mensalidades, no valor de R$ 9.390.826,77, estavam em dia e inclusive foram pagas previamente. O secretário Tyago Hoffmann anunciou que o governo adotará medidas judiciais, civis e criminais contra a gestão da instituição.

No dia seguinte, 3 de outubro, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) ajuizou ação social pública pedindo a mediação do Estado na gestão do hospital. A entidade informou que já estava monitorando a situação financeira da unidade e que o proclamação do fechamento surpreendeu a todos, pois já estavam em curso negociações para transferência de gestão.

O provedor do hospital, Dalziso Armani, afirmou na era que a dívida da instituição chegava a quase R$ 100 milhões. Ele também mencionou créditos de R$ 12 milhões com o município de Linhares, que foram rebatidos pelo prefeito Lucas Scaramussa. O prefeito negou a existência de dívidas de sua gestão com o hospital e classificou a decisão da diretoria uma vez que “irresponsável”, esclarecendo que o valor citado era objeto de ação antiga.

Pressionada, a Instalação Beneficente Rio Gula recuou no mesmo dia 3 e garantiu o funcionamento da maternidade durante o termo de semana, enquanto as negociações para uma solução definitiva avançavam, culminando no consonância desta quarta-feira.

manadeira da materia

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