Viragem à direita autorizada pelo controle de tráfico leviano foi o momento decisivo do acidente
A queda de um avião Voepass, em Vinhedo, interno de São Paulo, matou 62 pessoas. O acidente ocorreu no dia 9 de agosto e esta segunda-feira completa um mês. Na semana passada, o Cenipa publicou o relatório prévio do acidente.
O relatório revelou detalhes importantes do acidente, embora a razão do acidente do avião no voo 2283, entre Cascavel (PR) e Guarulhos (SP), ainda não esteja clara. O momento em que o avião perdeu sustentação e estolou ocorreu logo posteriormente o controle leviano autorizar uma curva à direita.
Vire à direita antes da queda do avião
Durante a aproximação de pouso, a aeroplano recebeu permissão para virar à direita. Essa manobra, que parecia rotineira, acabou sendo decisiva na perda de sustentação do avião. O giro colocou ainda mais pressão nas asas, que já estavam comprometidas pelo acúmulo de gelo, fazendo com que o avião parasse.
No momento da curva, o avião já enfrentava dificuldades devido à baixa velocidade e ao gelo amontoado. De convénio com o relatório, os pilotos aparentemente não tomaram medidas para aumentar a potência da hélice, o que poderia ter ajudado a restaurar a sustentação. Sem essas correções, a manobra para a direita acabou sendo o ponto infalível, fazendo com que a aeroplano perdesse altitude rapidamente e entrasse em colisão.
Alertas de cabine
O sistema de degelo, responsável pela retirada do gelo, apresentou problemas. Os pilotos o deixaram desligado por pouco mais de uma hora e só o ligaram 10 minutos antes do pouso. Durante o período em que o sistema esteve desligado, cinco sinais de alerta soaram na cabine, informando sobre o acúmulo de gelo. Todos os ocupantes da aeroplano morreram no acidente.
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