Advogados de Bolsonaro negam que ex-presidente tenha usado celular durante visitante de Nikolas
A resguardo de Jair Bolsonaro disse ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), nesta quinta-feira (27), que o ex-presidente não utilizou celular durante a visitante feita pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) no dia 21 de novembro, data em que ainda estava em prisão domiciliar.
A enunciação dos advogados foi enviada ao STF depois que o ministro deu 24 horas para a resguardo explicar as imagens que mostram o deputado usando o celular durante o encontro com Bolsonaro.
Segundo Moraes, a visitante do parlamentar foi autorizada, mas o uso de celular foi proibido. A medida vale para o ex-presidente e seus visitantes.
O suposto uso do aparelho foi captado pela mídia e também divulgado pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que encaminhou ao Supremo uma denúncia criminal contra Nikolas.
Segundo a resguardo, o ex-presidente não utilizou o celular nem fez contato visual com o aparelho do parlamentar.
“O peticionário reafirma que sempre cumpriu rigorosamente todas as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federalista, reiterando que não utilizou qualquer telefone celular, direta ou indiretamente, durante todo o período em que esteve em prisão domiciliar.”afirmou a resguardo.
No último domingo (23), Nikolas afirmou em postagem no X (velho Twitter) que “não houve informação prévia de qualquer restrição ao uso de celulares, seja pelo Poder Judiciário ou pelos agentes responsáveis pelo seguimento durante a visitante”.
Bolsonaro cumpre atualmente pena de 27 anos e três meses de prisão em uma sala localizada na Superintendência da Polícia Federalista (PF), em Brasília. A pena foi definida na ação penal pela trama golpista.
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