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Dezembro Vermelho: Espírito Santo tem mais de 20 milénio pessoas em tratamento para HIV

Dezembro Vermelho: Espírito Santo tem mais de 20 mil pessoas em tratamento para HIV

Dezembro Vermelho: Espírito Santo tem mais de 20 milénio pessoas em tratamento para HIV

Na próxima segunda-feira (1º) marca-se o Dia Mundial da Luta contra a Aids e o início do “Dezembro Vermelho”, período de mobilização vernáculo que visa combater o vírus HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). No Espírito Santo, as estratégias de prevenção foram intensificadas com a descentralização do entrada à Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e o fortalecimento das redes de atenção para diagnóstico e tratamento precoces.

Ao longo do ano, iniciativas voltadas à visibilidade e ao protagonismo das pessoas que vivem com HIV foram realizadas pela Coordenação Estadual de IST/Aids, incluindo o Encontro Vernáculo de Pessoas Vivendo com HIV/Aids e encontros da Rede Jovem e dos segmentos LGBTI+. No entanto, o foco meão tem sido a prevenção clínica.

“O principal foco da Coordenação oriente ano tem sido a prevenção. Realizamos diversas capacitações com as equipes de saúde sobre Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) para HIV, ampliando a oferta desse importante método de prevenção”, afirmou a enfermeira e referência técnica em HIV da Coordenadoria Estadual, Elaine Soares.

Segundo a técnico, alguns municípios capixabas já disponibilizam a PrEP na Atenção Básica. “Nosso objetivo é prometer que a PrEP chegue a todos os públicos, fortalecendo uma rede de prevenção abrangente, equitativa e conseguível em todo o Estado”, acrescentou Soares.

Dados sobre HIV no Espírito Santo
Atualmente, 20.721 pessoas vivem com HIV/Aids no Espírito Santo e estão em tratamento com medicamentos antirretrovirais, incluindo dados das redes pública e privada até 31 de outubro.

Em relação aos novos diagnósticos, o estado registrou 1.074 notificações de HIV/Aids oriente ano (dados preliminares da Vigilância em Saúde e-SUS). Desse totalidade, 818 casos (76,16%) foram registrados em homens e 256 (23,84%) em mulheres. Também foram notificadas cinco crianças com a doença. Comparativamente, em 2024, foram registradas 1.106 novas notificações (831 homens e 272 mulheres).

Quanto à mortalidade, de janeiro até a primeira quinzena de outubro deste ano, 152 pessoas morreram no estado em decorrência de complicações do HIV/Aids.

Em relação à prevenção medicamentosa, 4.575 pessoas já tiveram entrada à Profilaxia Pré-Exposição (PrEP). O estado conta com 35 serviços de PrEP e 96 serviços voltados à Profilaxia Pós-Exposição (PEP).

Transmissão e tratamento
A AIDS é causada pelo vírus HIV, que ataca o sistema imunológico. A transmissão ocorre principalmente por contato sexual desprotegido, mas também pode sobrevir por transfusão de sangue, compartilhamento de objetos cortantes ou transmissão vertical (da mãe para o bebê durante a gravidez, parto ou amamentação).

Especialistas reforçam que o tratamento adequado evita a transmissão. “Uma pessoa que vive com HIV e faz tratamento antirretroviral correto mantém sua trouxa viral indetectável, além de não adoecer por imunossupressão, não transmite o vírus pela relação sexual”, explicou Elaine Soares.

A referência técnica também destaca a eficiência na proteção materno-infantil. “Graças aos avanços no tratamento e no monitoramento adequado, a maioria das mulheres que vivem com HIV têm filhos saudáveis ​​e sem o vírus. O sigilo é o entrada precoce ao pré-natal, testes, tratamento e cuidados sem discriminação”, concluiu.

Mandala de prevenção
As autoridades de saúde trabalham com o noção de “prevenção combinada”, representado pela ‘Mandala de Prevenção’, que indica que não existe uma forma única de proteção, permitindo que cada quidam escolha a estratégia adequada ao seu momento de vida.

As principais frentes são:

  • Teste: Disponível nas Unidades Básicas de Saúde, com testes rápidos que dão resultado em até 30 minutos.
  • Tratar: O diagnóstico positivo deve levar ao tratamento subitâneo nos Serviços de Atenção Especializada (SAEs), que disponibilizam gratuitamente medicamentos antirretrovirais pelo SUS, exames e insumos.
  • Preservativos: Gel interno, extrínseco e lubrificante são distribuídos gratuitamente na rede pública.
  • PEP (Pós-Exposição): Recomendado em casos de exposição a riscos (sexo sem camisinha, rompimento ou acidentes com perfurocortantes). Deve ser iniciado em até 72 horas depois o evento e mantido por 28 dias.
  • PrEP (Pré-Exposição): Uso de antirretrovirais para evitar a multiplicação do vírus, recomendado para pessoas com cocuruto risco de contato com o HIV.

Ações para a população em situação de rua
Durante o mês de dezembro, o Instituto Capixaba de Instrução, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi), por meio do Programa Qualifica-APS, promoverá treinamentos para equipes de saúde com foco em HIV, Sífilis e HPV, voltados especificamente para o atendimento à população em situação de rua.

O coordenador da Componente de Atendimento ao Consultório na Rua, João Ferreira, destacou a premência de uma perspectiva dissemelhante. “Aproveitando o ‘Dezembro Vermelho’, a estratégia de formação visa discutir práticas de zelo, testagem e até avaliação de indicadores de zelo à população em situação de rua nesses casos específicos.”

A ação visa superar barreiras sociais e estigmas que dificultam o entrada desta população aos serviços de saúde. “A testagem realizada diretamente no território representa uma mudança concreta na traço de zelo”, explicou a facilitar de ensino Monara Souza Vieira, reforçando que as equipes também realizam aconselhamento, redução de danos e distribuição de insumos no lugar.

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