Cancro de pele já causou quase 100 mortes no ES até 2025; saiba identificar os sinais
O mês de dezembro marca o período devotado à conscientização e prevenção do cancro de pele, neoplasia mais geral no Brasil. A campanha “Dezembro Laranja” tem porquê objetivo alertar a população capixaba sobre os fatores de risco, os cuidados essenciais e a preço do diagnóstico precoce, num cenário em que o Espírito Santo registrou 98 mortes decorrentes da doença entre janeiro e setembro de 2025.
Os raios ultravioleta (UV) emitidos pelo sol são o principal agente causante dos tumores de pele. O Espírito Santo, localizado em uma região com subida incidência dessa radiação, apresenta riscos aumentados, principalmente para os trabalhadores rurais. Agricultores, pescadores e outros profissionais que trabalham por longos períodos ao ar livre constituem o grupo mais vulnerável, assim porquê pessoas de pele muito clara, que não se bronzeiam e unicamente ficam vermelhas.
Cenário no Espírito Santo
Dados preliminares do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e da Secretaria de Saúde (Sesa) apontam um quadro do atendimento. De janeiro a setembro de 2025, foram notificados 3.260 novos casos da doença no estado, sendo 3.241 de neoplasias malignas de pele e 19 de melanoma.
Embora o número de registros de novos casos neste período seja subordinado ao mesmo período de 2024, que registrou 4.780 registros, o número de internações e óbitos aumentou. Enquanto de janeiro a setembro de 2024 ocorreram 1.637 internações e 84 óbitos, no mesmo período de 2025 as internações subiram para 2.397 e os óbitos para 98.
A Estimativa de Incidência de Cancro do Instituto Pátrio do Cancro (INCA) prevê, para o triênio 2023-2025 no Espírito Santo, murado de 5.410 casos anuais de cancro de pele não melanoma (taxa de 128,88 por 100 milénio habitantes) e 90 casos de melanoma (taxa de 2,04 por 100 milénio habitantes).
Sinais de alerta e diagnóstico
A identificação precoce é crucial para o sucesso do tratamento. A médica e referência técnica da Gerência de Política e Organização de Redes de Atenção à Saúde (Geporas), Morgana Stelzer Rossi, explica que a doença pode se manifestar de diversas formas. “Observar manchas que coçam, descamam ou sangram; feridas e nódulos que não cicatrizam em quatro semanas; manchas (sinais) que mudam de cor, tamanho ou forma, nódulos ou lesões endurecidas na pele, é importante para o diagnóstico precoce de uma lesão suspeita”, orienta médico.
Ao perceber qualquer mudança, o cidadão deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. Posteriormente avaliação clínica, o paciente entra no sistema regulatório para encaminhamento a especialistas, porquê dermatologistas ou cirurgiões.
Os tumores de pele são divididos em dois grupos principais:
- Não melanoma: É o mais frequente e menos mortífero. Inclui o Carcinoma Basocelular (CBC), que aparece porquê um nódulo ulcerado ou lustroso, e o Carcinoma Espinocelular (CEC), que aparece porquê uma ferida espessa e escamosa. O tratamento padrão é a cirurgia excisional (remoção da lesão). Outras opções incluem cirurgia de Mohs (para áreas delicadas), crioterapia com nitrogênio líquido, terapias tópicas e radioterapia.
- Melanoma: Menos geral, mas mais ofensivo e com maior risco de metástase. O tratamento é mais grande e depende do estágio, podendo envolver cirurgia, imunoterapia, terapia direcionada, quimioterapia e radioterapia.
A prevenção deve ser diária
A proteção solar deve ser um hábito jacente desde a puerícia. As recomendações incluem:
- Tempo: Evite exposição entre 10h e 16h.
- Filtro solar: Use FPS 30 ou superior, reaplicando a cada duas horas ou em seguida suar.
- Barreira ffísica: Usar chapéus de abas largas, óculos com filtro UV, camisas de mangas compridas e roupas com proteção UV, principalmente para quem trabalha exposto ao sol.
- Tome desvelo extra: Atenção próprio às crianças e aos idosos. Queimaduras na puerícia aumentam o risco de cancro na idade adulta. Evite: Camas de bronzeamento sintético.
Programas e Unidades de Referência
O estado conta com o Programa de Assistência Dermatológica (PAD), uma parceria entre a Universidade Federalista do Espírito Santo (Ufes) e a Sesa. Atuando em 11 municípios estratégicos, o programa tem porquê foco a prevenção e o tratamento, principalmente nas áreas rurais. O PAD conta com o Padtech, projeto de inovação tecnológica que facilita triagem e diagnóstico remoto. De janeiro a novembro de 2025, o programa realizou 2.157 consultas e 1.205 cirurgias.
Para os casos que exigem subida complicação, o Espírito Santo dispõe de hospitais credenciados pelo SUS, classificados porquê CACON (Núcleo de Atendimento de Subida Complicação Oncológica) ou UNACON (Unidade de Atendimento de Subida Complicação Oncológica):
- Vitória: Hospital Santa Rita de Cássia, Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam), Hospital Santa Morada de Misericórdia e Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (Oncologia Pediátrica).
- VilaVelha: Hospital Evangélico de Vila Velha.
- Catadupa de Itapemirim: Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim.
- Colatina: Maternidade São José.
- Linhares: Hospital Rio Gulosice.
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