Carregando agora

9 em cada 10 eleitores afirmam não se arrepender de ter votado para presidente em 2022, segundo pesquisa

9 em cada 10 eleitores afirmam não se arrepender de ter votado para presidente em 2022, segundo pesquisa

9 em cada 10 eleitores afirmam não se arrepender de ter votado para presidente em 2022, segundo pesquisa

A menos de um ano da disputa eleitoral de 2026, o eleitorado brasílio mostra crença nas eleições anteriores. Pesquisa Datafolha realizada entre 2 e 4 de dezembro mostra que 9 em cada 10 eleitores (91%) afirmam não se arrepender de ter votado para a presidência em 2022. Exclusivamente 8% dizem se arrepender e 1% não soube responder. A pesquisa, que entrevistou 2.002 pessoas em 113 municípios, revela ainda que 77% da população considera as próximas eleições presidenciais “muito importantes” para as suas vidas.

A polarização da cena política vernáculo reflecte-se na lealdade dos apoiantes dos dois principais pólos. Entre os que votaram no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 91% afirmam não se arrepender. O índice é praticamente idêntico (92%) entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

A economia e o contexto político não afetam a crença
Os dados indicam que a base de Lula mantém o seu escora mesmo diante de um cenário econômico oposto, marcado pelo aumento da dívida pública, sucessivas derrotas no Congresso e pela manutenção da taxa de juros em 15%, o nível mais superior em quase duas décadas. Entre os que já declararam voto no PT em 2026, 95% não demonstram compunção pela escolha feita nas eleições anteriores.

Por outro lado, leste foi o primeiro levantamento realizado posteriormente a prisão de Jair Bolsonaro, ocorrida no final de novembro de 2025. Embora a maioria da população considere a punição justa e haja fragmentação política à direita, o ex-presidente mantém sua base leal. A repudiação dos dois líderes, aliás, permanece em empate técnico: 44% rejeitam Lula e 45% rejeitam Bolsonaro.

Quando questionados especificamente sobre o compunção, os eleitores insatisfeitos apresentam variações tímidas: 4% declaram preferência pelo PT e 1% pelo PL. O compunção está concentrado na região Sul (11%) e entre quem ganha até dois salários mínimos (10%). A pena é maior (94%) na filete de renda entre 5 e 10 salários mínimos.

A prestígio de 2026
A pesquisa Datafolha também mediu o peso atribuído às eleições do próximo ano. Para 77% dos entrevistados, as eleições terão um papel muito importante. Outros 14% consideram isso um tanto importante e 8% nem um pouco importante.

A mobilização é maior entre os opositores ao atual governo: 85% dos eleitores de Bolsonaro em 2022 consideram as eleições muito importantes, contra 79% dos eleitores de Lula. O tema é prioritário para a filete etária entre 45 e 59 anos (80%).

No grupo que atribui maior prestígio à disputa, a avaliação do governo federalista divide exatamente opiniões: 80% avaliam a gestão de Lula porquê ruim ou péssima, o mesmo percentual dos que a classificam porquê óptimo ou boa.

Movimentos partidários
Em resposta à prisão de Bolsonaro, o PL promoveu uma campanha massiva de adesão, alegando ter ultrapassado um milhão de assinantes. A prioridade do partido para 2026 é a eleição para o Senado, com o objetivo de formar uma maioria que apoie o impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federalista (STF), principalmente Alexandre de Moraes. A questão tem gerado atritos entre o Senado e o Tribunal, que procura blindar os juízes por meio de alterações na Lei do Impeachment.

manancial da materia

Share this content:

Publicar comentário