Brasil abre 500 novos mercados para a cultura e prevê recorde histórico nas exportações

O setor agrícola brasílio atingiu um marco inédito com a exórdio de 508 novos mercados internacionais entre 2023 e 2025. O feito foi oficializado nesta segunda-feira (15), em Brasília, durante cerimônia que reuniu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e representantes do setor produtivo. Além da expansão mercantil, o governo projeta um recorde histórico para a economia: as exportações deverão atingir 345 milénio milhões de dólares e o fluxo mercantil, 629 milénio milhões de dólares até ao final deste ano.

O evento, que também marcou a inauguração da novidade sede da Filial Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), serviu para substanciar o posicionamento estratégico do país. “A verdade é que não temos concorrentes. Não há hoje ninguém capaz de competir com a opulência de possibilidades que temos”, afirmou o presidente Lula, destacando a capacidade do país de gerar empregos e prometer a segurança cevar.

A exórdio destes mais de 500 mercados envolveu negociações com mais de 80 países e deverá gerar um impacto direto de 3,4 milénio milhões de dólares para as empresas do setor. Segundo estimativas do Ministério da Lavoura e Pecuária (Planta), o potencial totalidade de exportação desses novos destinos ultrapassa os 37,5 bilhões de dólares anuais.

Expansão agressiva e novas adições
O ministro da Lavoura e Pecuária, Carlos Fávaro, descreveu o resultado porquê um “feito histórico”, destacando que o número de mercados abertos nos últimos três anos é mais do duplo do registado entre 2019 e 2022. “Coincidência não existe. O que existe é trabalho, diálogo e o Brasil abrindo portas no mundo. Em termos simples, é um mercado novo a cada dois dias”, explicou Fávaro.

Para sustentar esse desenvolvimento, o Brasil ampliou seu grupo de trabalho diplomático, passando de 29 para 40 adidos agrícolas que atuam diretamente no exterior, negociando com empresários locais e governos estrangeiros.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Negócio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou que o Brasil caminha para exportações recordes mesmo diante de um cenário global de desaceleração econômica e queda dos preços internacionais. “Não há país no mundo que tenha registado um desenvolvimento possante e sustentável sem se terebrar ao negócio exterior, sem priorizar as exportações e sem invadir mercados”, Alckmin avaliou.

Heterogeneidade na agenda de exportação
Embora as carnes e os cereais continuem sendo produtos emblemáticos, as exportações brasileiras mostram diversificação. Atualmente, os produtos nacionais chegam a 79 destinos em todos os continentes.

O setor frutícola, por exemplo, comemorou a exórdio de 20 novos mercados. “Quem ganha com isso é o Brasil, é o produtor da fruta”, afirmou Guilherme Coelho, presidente da Abrafrutas. O segmento do algodão, do qual o Brasil é o maior exportador mundial com 33% do mercado, agora tem porquê foco transformar a produção em valor confederado. “O verdadeiro repto é transformar a produção em mercado”, disse Alessandra Zanotto, presidente da Abapa.

Outro destaque é o desenvolvimento das “leguminosas” (leguminosas) e do gergelim. Caroline Dassoler, da Dassoler Agronegocio, revelou que as exportações de feijoeiro cresceram 45% e as exportações de gergelim 49%, em relação a 2024. “Nossos produtos já estão presentes nas mesas de países porquê Costa Rica, Rússia, Peru e Líbano”, detalhado.

Reconhecimento e tecnologia em saúde.
A obtenção da certificação de país livre de febre aftosa sem vacinação, concedida oriente ano pela Organização Mundial de Saúde Bicho, foi citada porquê um diferencial competitivo crucial depois 72 anos de combate à doença.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou que esses resultados são resultado direto do investimento em ciência. “Zero disso seria verosímil se não houvesse investimentos em ciência e tecnologia. A Embrapa é essa referência, foi a credibilidade dos produtores rurais”, ele afirmou. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, acrescentou, citando a força da cultura familiar na exportação de produtos porquê moca, açaí, nozes e proteína bicho.

Novidade mansão para ApexBrasil
A comemoração dos resultados ocorreu simultaneamente à entrega da sede própria da ApexBrasil. O prédio Lotus 903, com projeto paisagístico de Burle Marx e 17 milénio metros quadrados, substitui os imóveis alugados utilizados pela escritório desde 2003. O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, informou que a escritório apoiou um recorde de 20.754 empresas até outubro de 2025, com foco na descentralização para Setentrião e Nordeste. “Essa conquista é resultado de uma ação coordenada entre ApexBrasil, Planta, MRE, MDIC e setor privado”, Concluiu Viana.