Projeto de monitoramento coleta mais de 100 milénio ovos de Aedes aegypti em 15 municípios do Espírito Santo
Desde abril, a Secretaria de Saúde (Sesa) instala armadilhas de oviposição em 15 municípios do Espírito Santo para monitorar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças porquê dengue, zika e chikungunya. Até julho, foram instaladas 2.203 armadilhas, resultando na coleta de 100.833 ovos. O projeto tem porquê objetivo identificar áreas de risco e orientar ações preventivas dos agentes de saúde.
As armadilhas, conhecidas porquê ovitrampas, foram instaladas em municípios selecionados pelo Ministério da Saúde, que participou de treinamento com a Instalação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Sesa. Entre as cidades participantes estão Afonso Cláudio, Aracruz, Barra de São Francisco e Marataízes. A iniciativa deve se expandir para outros municípios do estado.
Segundo o patrão da Unidade Próprio de Vigilância Ambiental da Sesa, Roberto da Costa Laperriere Júnior, as ovitrampas são uma utensílio eficiente e de plebeu dispêndio que permite direcionar recursos para áreas de maior risco. No entanto, o sucesso da estratégia depende da colaboração dos moradores, que devem autorizar a instalação das armadilhas em suas casas.
Ricardo da Silva Ribeiro, biólogo do Grupo Técnico de Arbovírus da Região Metropolitana, destacou a influência do suporte da população, já que a resistência à instalação das armadilhas tem sido um repto. Ele explica que as ovitrampas não aumentam a população do mosquito, já que os ovos são retirados antes de eclodirem.
Além de identificar áreas de maior risco, as ovitrampas ajudam a priorizar ações de controle, porquê eliminação de criadouros e realização de ações de conscientização comunitária. Marlene de Fátima Dias de Roble, moradora de Itaguaçu que participa do projeto, apoia a iniciativa e acompanha de perto o trabalho dos agentes em sua morada.
Até o momento, a iniciativa registra variações significativas na coleta de ovos entre os municípios. Aracruz, por exemplo, lidera com 34.489 ovos coletados, enquanto Pedro Canário e Conceição da Barra registraram 9.515 e 28.311 ovos, respectivamente. A ininterrupção do projeto e sua expansão para outros municípios são vistas porquê essenciais para o controle das arboviroses no estado.
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