A incerteza sobre os vice-presidentes marca a reta final para a matrícula de candidatos nas Eleições 2024 no ES
A três dias do término do prazo exigido pela Justiça Eleitoral para matrícula de candidatos às eleições municipais deste ano, vários candidatos a prefeito ainda não divulgaram os nomes de seus respectivos vice-presidentes.
Em Linhares, maior escola eleitoral do setentrião capixaba, dos quatro candidatos a prefeito, somente o atual presidente, Bruno Marianelli (Republicanos), ainda não anunciou o nome de seu provável parceiro na disputa pela reeleição. .
Lucas Scaramussa (Podemos) anunciou o cunhado, Franco Fiorot, uma vez que companheiro de placa. Mauro Rossoni Júnior elegeu Nem da Morada Novidade uma vez que vice-presidente. José Carlos Elías, pré-candidato do PT, deverá ter o doutor Teobaldo Heleodoro (PCdoB) uma vez que vice-presidente na fórmula majoritária.
A incerteza também persiste em Serra, com o economista Antonio Bungenstab, candidato do PRTB, e em Vitória, com Lorenzo Pazolini (Republicanos), que ainda não têm vice-presidente definido.
De contrato com o calendário eleitoral, os partidos deverão ter suas listas completas – incluindo candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores – para solicitar o registro de candidaturas antes do dia 15 de agosto.
A exiguidade de um nome para o função de deputado, que muitas vezes é resultado de acordos políticos entre diferentes partidos ou de uma eleição dentro do próprio partido, continua a ser uma questão em lhano nestas cidades.
Especialistas em Recta Eleitoral destacam que a escolha do vice-presidente costuma ser um processo estratégico, muitas vezes deixando a decisão para os últimos momentos antes do prazo.
Gabriela Rolemberg, advogada e investigador política que atua no Região Federalista, explica que a morosidade na confirmação do vice-presidente em fórmulas majoritárias é geral devido a negociações políticas que envolvem a definição do nome.
“Não há problema em o vice-presidente ser confirmado depois do candidato a prefeito. “A jurisprudência permite que isso aconteça”, estados. No entanto, sublinha que as decisões devem ser registadas em acta e tramitadas nas direcções municipais dos intervenientes na candidatura.
O técnico destaca ainda que as decisões tomadas durante as convenções partidárias, que começaram em 20 de julho e terminaram em 5 de agosto, costumam ser discutidas e acordadas previamente com os membros do partido. Segundo ela, essa prática garante que todos concordem com o que será pactuado oficialmente.
“É muito geral que as decisões sejam tomadas primeiro nos bastidores e depois aprovadas na convenção.” pontuação.
Por termo, Gabriela afirma que é fundamental que os eventuais vice-presidentes também tenham sido indicados nas convenções dos partidos aos quais estão filiados. Só assim poderão registrar sua candidatura perante o Tribunal Eleitoral.
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