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A investigação sobre notícias falsas teve “singularidades” e 2025 terá “mar frenético”, diz Barroso

A investigação sobre notícias falsas teve “singularidades” e 2025 terá “mar agitado”, diz Barroso

A investigação sobre notícias falsas teve “singularidades” e 2025 terá “mar frenético”, diz Barroso

O presidente do Supremo Tribunal Federalista (STF), ministro Luís Roberto Barroso, disse que a investigação das Fake News teve “singularidades”, mas foi decisiva para salvar a democracia no Brasil.

“A investigação foi atípica, mas, vista em perspectiva, foi necessária e indispensável para enfrentar o extremismo no Brasil”ele afirmou.

O exposição foi proferido na noite desta segunda-feira (9), em encontro com jornalistas em Brasília.

Segundo o ministro, a duração da investigação justifica-se porque “os factos multiplicaram-se”. Segundo Durão Barroso, as investigações, que inicialmente se centraram no extremismo, foram também alargadas aos acontecimentos relacionados com os ataques de 8 de Janeiro e depois com a alegada tentativa de golpe de Estado.

A pesquisa Fake News dividiu opiniões desde o dia em que foi anunciada, em março de 2019.

As investigações já se concentraram em empresários, políticos e usuários de redes sociais.

O relator, ministro Alexandre de Moraes, foi nomeado para o caso sem empate, por eleição do logo presidente do STF, Dias Toffoli.

Barroso disse que havia uma previsão inicial de que até ao final de 2024 todo o material relacionado com as investigações teria sido enviado para estudo à Procuradoria-Universal da República (PGR) e que esta terminaria nascente ano.

Os acontecimentos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ex-assessores e aliados já foram encaminhados à PGR.

As investigações dizem reverência à suposta tentativa de golpe de Estado, fraude com cartão de vacinação contra a Covid-19 e tentativa de venda de joias e presentes recebidos pela Presidência da República.

“Mesmo que a PGR fizesse as denúncias no início do ano (2025), ainda teria que ajuizar todas as ações criminais”afirmou Barroso, referindo-se a uma provável decisão do Tribunal em receber essas denúncias.

“Acho que teremos mais um ano para enfrentar, talvez não com investigações, mas com ações criminais contra essas investigações”ele afirmou.

O ministro disse que vê uma situação voltando à normalidade institucional no Brasil, mas que a pacificação totalidade ainda é difícil de ser alcançada.

“Seriam ações criminosas que envolvem agentes públicos que, naturalmente, quem está sendo processado criminalmente não tem espírito pacífico”pronunciado.

“Teremos qualquer proporção de reclamação, mas, do ponto de vista da normalidade institucional, o Brasil está tão bom quanto poderia estar”.

“Com a perspectiva de as acusações se transformarem em ações criminosas, ainda teremos mar frenético durante grande segmento do próximo ano”ele concluiu.

manadeira da materia

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