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Agenda securitária desacelera melhora de Lula e avaliação negativa do governo sobe para 38%

Agenda securitária desacelera melhora de Lula e avaliação negativa do governo sobe para 38%

Agenda securitária desacelera melhora de Lula e avaliação negativa do governo sobe para 38%

A recuperação da avaliação do governo do presidente Lula (PT) foi interrompida, segundo novo estudo Genial/Quaest publicado nesta quarta-feira (12). A pesquisa mostra que 38% dos brasileiros consideram a gestão negativa, contra 31% que a avaliam porquê positiva; outros 28% classificam-no porquê médio. A desaprovação pessoal ao trabalho do presidente girava em torno de 50%, enquanto a aprovação era de 47%. Segundo Quaest, a centralidade do debate sobre segurança pública retardou a melhora dos índices governamentais.

A pesquisa realizou 2.004 entrevistas presenciais em 120 municípios, entre os dias 6 e 9 de novembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de crédito de 95%.

Os valores da avaliação do governo (38% negativos e 31% positivos) mostram uma inversão numérica da curva de outubro (37% negativos e 33% positivos), embora dentro da margem de erro. A diferença entre as avaliações, que estavam tecnicamente empatadas, agora é de 7 pontos percentuais.

Em relação à aprovação pessoal do trabalho de Lula, a reprovação de 50% e a aprovação de 47% representam o segundo mês sucessivo de empate técnico.

Impacto na segurança pública
A investigação indica que a agenda de segurança pública, impulsionada pela operação policial no Rio de Janeiro que deixou 121 mortos e pelas declarações de Lula sobre o tema, dominou o debate e impactou a avaliação.

Uma das declarações do presidente, que afirmava que “os traficantes de drogas também são vítimas dos consumidores”, foi amplamente rejeitada: 81% dos brasileiros discordaram da certeza, contra 14% que concordaram. Para 51%, a frase representava a opinião sincera de Lula, enquanto 39% a consideraram um mal-entendido.

Mais tarde, o presidente descreveu a operação policial porquê “desastrosa”. A pesquisa mostra que 57% dos entrevistados discordam dessa classificação, enquanto 38% concordam.

A operação no Rio de Janeiro conta com o escora de 67% dos participantes, na presença de 25% que desaprovam. Quando questionados sobre o uso da força, 67% acreditam que a polícia não exagerou, enquanto 29% acreditam que houve excesso.

Avaliação por segmentos
A desaprovação ao trabalho de Lula (50%) é maior entre os evangélicos (58%). A aprovação (47%) continua mais poderoso no Nordeste (59%), entre quem tem ensino fundamental (55%) e entre quem ganha até dois salários mínimos (54%).

A pesquisa mostrou piora na avaliação de Lula entre o público com renda familiar superior a dois salários mínimos. Houve piora também entre as mulheres, onde a avaliação voltou ao cenário de empate técnico (51% aprovam, 46% desaprovam), e entre os católicos (50% aprovam, 47% desaprovam), que também voltaram ao empate técnico.

Entre os eleitores independentes (que não se declaram petistas ou bolsonaristas), a desaprovação (52%) voltou a ser superior à aprovação (43%), um tanto que não acontecia desde agosto.

A pesquisa também mediu a percepção das promessas de campanha: 63% dizem que o presidente não tem conseguido cumpri-las, contra 32% que acreditam que sim. Para 49% dos entrevistados, Lula não tem boas intenções, enquanto 44% dizem o contrário.

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