Alcolumbre envia PL Dosimetria à CCJ e nomeia Esperidião Amin uma vez que relator
Em seguida negociações entre os líderes da Câmara e do Senado, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), encaminhou o projeto de Dosimetria (PL) à Percentagem de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para avaliação na próxima semana. O relator será o senador Esperidião Amin (PP-SC), apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Inicialmente, Alcolumbre havia prometido levar o texto diretamente ao Plenário, decisão que foi criticada pelo presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA). Em seguida negociação, Alcolumbre concordou em enviar o objecto primeiro à CCJ.
“Conseguiu-se um concórdia, uma negociação, com lideranças da Câmara e do Senado, com a participação do senador Davi Alcolumbre, com a minha audiência. Não aceitei que fosse direto para o Plenário, até porque a CCJ tem oferecido a sua imposto na avaliação, no apuramento, no apuramento das matérias que vêm da Câmara”Alencar disse.
O presidente da CCJ informou que o tema será discutido na próxima semana e nomeou uma vez que relator o senador Espiridião Amim, que defende a tese do ex-presidente Bolsonaro sobre uma suposta perseguição política contra aqueles que pediram o golpe militar e a manutenção de Bolsonaro no poder em seguida as eleições de 2022.
Dosimetria PL
A Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada desta quarta-feira (10), por 291 votos contra 148, o Projeto de Lei (PL) 2.162 de 2023, denominado “Dosimetria PL”, do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), sob a relatoria do deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP).
A votação ocorreu em seguida a Polícia Legislativa distanciar à força o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) do Juízo de Governo que ocupava. Jornalistas foram proibidos de tapar a ação policial e vários profissionais de prelo foram agredidos pela polícia.
O texto da Dosimetria do PL determina que os crimes de tentativa de termo do Estado Democrático de Recta e de golpe de Estado, quando cometidos no mesmo contexto, implicarão na emprego da pena mais grave em vez da soma de ambas as penas.
A mudança deverá beneficiar, entre outros, o indiciado Jair Bolsonaro, além do soldado Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Resguardo; Walter Braga Netto, ex-ministro da Vivenda Social; e Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
A Dosimetria PL também reduz o tempo de progressão do regime prisional de fechado para semiaberto ou desobstruído.
Atualmente, o réu primordial obtém progressão de pena se executar 16% dela em regime fechado, mas o delito não pode ter sido cometido com violência contra a pessoa ou grave ameaço.
Uma vez que os crimes de tentativa de golpe de Estado e de anulação do Estado Democrático são classificados uma vez que “violência ou grave ameaço”, Paulinho da Força modifica o texto da Lei de Realização Penal (Lei 7.210/84) para utilizar o regime fechado de 16% para crimes com ou sem violência ou grave ameaço.
Sem a mudança, a progressão só ocorreria quando o primeiro infrator cumprisse 25% da pena. Para reincidentes, a taxa de cumprimento no regime fechado passa de 30% para 20%.
LEIA TAMBÉM: Em protesto contra o impeachment, deputado Glauber Braga é remoto à força da mesa
Share this content:



Publicar comentário