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Câmara aprova “licença menstrual” em pacote de projetos da agenda das mulheres

Câmara aprova “licença menstrual” em pacote de projetos da agenda das mulheres

Câmara aprova “licença menstrual” em pacote de projetos da agenda das mulheres

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (28) uma proposta que cria uma “licença menstrual” de dois dias para mulheres que enfrentam sintomas graves associados ao ciclo menstrual. O projeto faz segmento do pacote de projetos defendido pela bancada feminina e pautado esta semana no “esforço concentrado” das votações na Câmara.

Outros temas aprovados em plenário tratam principalmente da saúde da mulher e incluem, por exemplo, ações que ampliam o chegada a exames. Os textos agora seguem para estudo no Senado.

Na sessão foi apresentado o projecto de geração de um “licença menstrual” sofreu alterações. Inicialmente, o período de retraimento seria de três dias. O texto original foi apresentado pela deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ). Para ela, a vice-professora Marcivania (PCdoB-AP) reduziu o prazo para dois dias, a cada mês.

“É preciso proferir claramente que leste projeto não é uma questão de conforto, muito menos de privilégio. Trata-se de dor, dor real, dor incapacitante, dor que faz as mulheres sangrarem a ponto de terem que decorrer para um pronto-socorro para tomar opioides, receber medicamentos nas veias para sustentar o próprio corpo”.afirmou o orador em plenário.

Durante a estudo, a bancada do Novo questionou os impactos econômicos das medidas e apresentou pedido de retirada de taxa para tentar bloquear a proposta. O pedido foi rejeitado. “O partido Novo concluiu que a proposta cria uma novidade lei laboral sem contrapartidas regulamentares ou económicas claras, o que gera encargos para os empregadores e instabilidade jurídica inicial”explicou o deputado Luiz Lima (Novo-RJ).

O retraimento deverá beneficiar mulheres que enfrentam sintomas graves associados ao ciclo menstrual, uma vez que enxaquecas, cólicas e fraqueza, que as impedem de exercitar suas atividades laborais. Para ter recta ao retraimento será necessária a apresentação de laudo médico.

O texto detalha ainda que devem ser garantidas licenças para estagiários e trabalhadores domésticos. A periodicidade da renovação do relatório deverá ser regulamentada por lei do Poder Executivo.

A sessão desta terça foi presidida pelo deputado Jack Rocha (PT-ES), coordenador da bancada feminina na Câmara. Para ela, os projetos aprovados promovem “mais saúde e pundonor para as mulheres brasileiras”.

Veja os demais projetos de lei do pacote reconhecido:

  • PL 5.821/2023 – amplia ações de saúde e serviços de mamografia e rastreamento para prevenção e tratamento do cancro de pescoço de útero e de peito;
  • PL 265/2020 – garante, por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), exames de predisposição associados ao risco hereditário de cancro em mulheres;
  • PL 2112/2024 – estabelece diretrizes, no contextura do SUS, para a atenção integral à saúde materna e à redução da morbimortalidade materna e cria uma semana vernáculo de conscientização;
  • PL 499/2025 – garante às mulheres supra de 40 anos o recta à mamografia anual para detecção do cancro de peito.

manadeira da materia

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