Deputado pede suspensão do registro da candidatura de Pablo Marçal
O Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentou, nesta segunda-feira (19), pedido para suspender o registro da candidatura de Pablo Marçal (PRTB) a prefeito de São Paulo.
O MPE deu perpetuidade à ação movida pela candidata Tabata Amaral (PSB), que acusa o contendor de remunerar um “tropa de influenciadores” para compartilhar nas redes sociais trechos de vídeos gravados por ele. Nas peças, Marçal ataca outros adversários, uma vez que o prefeito Ricardo Nunes (MDB), o deputado federalista Guilherme Boulos (PSOL) e a própria Tabata.
O empresário é criminado de ter cometido doesto de poder poupado. A representação inclui gravações em que ele pede a seus seguidores que se cadastrem em um aplicativo de galanteio de vídeos e promete remunerar quem tiver maior número de visualizações ao compartilhar o teor.
“Ao incentivar o eleitorado a difundir mensagens eleitorais pela Internet, o candidato, sem declarar a forma de pagamento e computando financeiramente os fatos em contas transparentes ou documentação capaz de provar a lisura das contas, indica um valor financeiro não enunciado, não documentado e sem condições relacionar os limites econômicos utilizados para a ‘promoção eleitoral’ de tais condutas, desequilibrando a campanha eleitoral.”afirma o promotor eleitoral Fabiano Augusto Petean.
Segundo o MPE, o doesto de poder poupado ocorre “face ao financiamento de campanha não enunciado”, “facto que compromete sistematicamente as contas a averiguar”. Ou por outra, o comportamento de Pablo Marçal fala “consideravelmente” contra ele, diz Petean.
Reportagem publicada em junho pelo jornal O Orbe mostra que pelo menos 50 perfis têm se devotado a publicar o teor criado por Marçal. Possuem 25,9 milénio publicações e 5,2 milhões de seguidores.
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