Dino afirma que o silêncio sobre o Messias é prudente e destaca o diálogo
O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federalista), afirmou nesta segunda-feira (1º) que mantém silêncio sobre a nomeação do procurador-geral da União, Jorge Messias, para o Supremo, por “prudência” e que sempre manteve um diálogo institucional com o candidato.
Em nota, o ministro disse: “Desde fevereiro de 2024, quando tomei posse no STF, tenho muito zelo para não me manifestar sobre conflitos políticos que envolvam o Congresso Pátrio, exceto quando se trata de material submetida à opinião do Poder Judiciário”.
Dino ressalta que nunca teve “qualquer controvérsia” com Messias e que sempre teve contato institucional tratando de diversos assuntos da superfície judiciária, porquê desarmamento, modificações parlamentares no Orçamento, questões ambientais e tributárias.
“Meu ‘silêncio’ se deve a um distanciamento prudente de um tema politicamente polêmico, ainda em tramitação no Senado Federalista. No momento oportuno, depois legítima deliberação dos senadores, poderei me manifestar, se for o caso”Dino diz.
Desde a indicação de Jorge Messias, exclusivamente os ministros André Mendonça e Gilmar Mendes manifestaram publicamente espeque à AGU.
LEIA TAMBÉM: Governo garante indicação de Messias ao STF depois Alcolumbre denunciar ‘interferência indevida’
Flávio Dino foi o último ministro a ingressar no Supremo, em 22 de fevereiro de 2024, depois a vaga oportunidade com a aposentadoria da ministra Rosa Weber.
O nome de Messias encontra resistência no Senado Federalista, principalmente por secção do presidente da Câmara, senador Davi Alcolumbre (União–AP).
Neste domingo (30), o senador se pronunciou em nota e considerou ofensivo que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugira que posicionamentos e emendas resolvam a aprovação de Messias ao função.
Alcolumbre afirmou ainda que o governo Lula parece tentar interferir no processo ao não enviar a mensagem presidencial, documento que abre o processo solene para votação no Senado da indicação de Messias.
Apesar disso, o Senado já marcou a sabatina do candidato de Lula para o dia 10 de dezembro.
LEIA TAMBÉM: Câmara e Senado agravam crise com Lula e colocam em risco agenda do governo
Share this content:



Publicar comentário