ES registra queda de 17% nas mortes por aids e segue recorde pátrio
O Espírito Santo reduziu em 17,2% o número de mortes causadas pela aids entre 2023 e 2024, passando de 197 para 163 óbitos. Os dados fazem secção do novo Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde e acompanham a tendência pátrio, que registrou queda de 13% nas mortes pela doença no mesmo período. No cenário brasiliano, o número de vítimas caiu de mais de 10 milénio para 9,1 milénio, o menor nível observado nos últimos 30 anos.
Os indicadores positivos são revérbero direto dos avanços na prevenção, no diagnóstico e, principalmente, no entrada gratuito às terapias de ponta oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento atual permite que a fardo viral se torne indetectável, tornando o vírus intransmissível e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, os números representam um marco na saúde pública. “Hoje é um dia de luta, mas também de conquista histórica: atingimos o menor número de mortes por aids em 32 anos. Esse resultado só foi verosímil porque o SUS oferece gratuitamente as mais modernas tecnologias de prevenção, diagnóstico e tratamento. ele afirmou.
Cenário de caso no estado e no país
Além da redução da mortalidade, houve subtracção no número de novos casos da doença. Em 2024, o Espírito Santo notificou 627 casos de Aids e 1.151 registros de pessoas vivendo com HIV ou Aids. A nível pátrio, a queda nos casos de SIDA foi de 1,5%, de 37.500 em 2023 para 36.900 no ano pretérito. O totalidade de pessoas vivendo com HIV ou AIDS no Brasil em 2024 era de 68,4 milénio, mantendo a firmeza dos anos anteriores.
Outro progressão significativo ocorreu no combate à transmissão vertical (de mãe para rebento). O Brasil cumpriu metas internacionais e eliminou essa forma de contágio uma vez que problema de saúde pública, mantendo a taxa de transmissão inferior de 2% e a incidência em crianças inferior de 0,5 caso por milénio nascidos vivos.
Os dados mostram ainda uma queda de 7,9% nos casos de gestantes com HIV e uma queda de 4,2% no número de crianças expostas ao vírus. O início tardio da profilaxia neonatal caiu 54%, indicando uma melhoria no pré-natal e nas maternidades, com mais de 95% de cobertura em testes e tratamento para mulheres grávidas.
Prevenção combinada e novos tratamentos
A estratégia adotada pelo Brasil, chamada Prevenção Combinada, diversificou métodos de proteção além do uso de preservativos. A política incluía ferramentas uma vez que Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e Profilaxia Pós-Exposição (PEP).
O uso da PrEP cresceu mais de 150% desde 2023, totalizando atualmente 140 milénio usuários diários. Para atrair o público jovem, o Ministério da Saúde também adquiriu 380 milhões de unidades de preservativos texturizados e sensíveis.
Na dimensão de diagnóstico, a oferta de testes foi ampliada com a obtenção de 6,5 milhões de testes duplos (para HIV e sífilis) e a distribuição de 780 milénio autotestes. O tratamento antirretroviral, guardado pelo SUS, tem regime de ração única diária, combinando lamivudina e dolutegravir, utilizado por mais de 225 milénio pessoas. O medicamento oferece subida eficiência e menos efeitos colaterais.
Essas ações aproximam o Brasil das metas globais “95-95-95”: prometer que 95% das pessoas com HIV conheçam seu diagnóstico, 95% destas estejam em tratamento e 95% das pessoas tratadas tenham a fardo viral suprimida. O país já cumpriu dois destes três objectivos.
Investimento social e campanha
Com o objetivo de substanciar a participação da sociedade no combate à doença, o ministério lançou editais no valor de R$ 9 milhões destinados a organizações da sociedade social. Outrossim, foi criada uma percentagem interministerial para expulsar doenças socialmente determinadas.
A divulgação dos dados ocorre em meio à campanha de conscientização “Viver sem AIDS: essa é a vida que eu queria”, que reforça a influência do diagnóstico precoce e da adesão ao tratamento.
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