Espírito Santo recebe 13 milénio doses de vacina para proteger recém-nascidos contra bronquiolite

O Espírito Santo recebeu, nesta quarta-feira (03), o primeiro lote contendo 13.935 doses da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR). A vacina, que hoje faz secção do Calendário Vernáculo das Gestantes do Sistema Único de Saúde (SUS), tem porquê objetivo reduzir os casos de bronquiolite em recém-nascidos por meio da transferência de anticorpos da mãe para o feto. A distribuição aos municípios deve ser concluída até sexta-feira (05), com a vacinação prevista para encetar na próxima segunda-feira (08).

As doses foram enviadas à Rede de Indiferente do Estado para conferência e logística de distribuição. O repasse aos municípios seguirá critérios populacionais, com base no número de gestantes de cada localidade. Segundo estimativa atualizada do Ministério da Saúde, o Espírito Santo conta atualmente com 51.811 gestantes.

Danielle Grillo, referência técnica do Programa Estadual de Imunização (PEI), detalhou o fluxo de entrega. “As doses recebidas pela Rede de Indiferente Estadual passam por processo de conferência, para ingresso da nota de fornecimento no Sistema e são distribuídas às redes de insensível das regiões Setentrião, Sul e Meão de Saúde para que os municípios possam realizar a retirada”, explicou. As cidades da Grande Vitória atenderão diretamente na capital.

Critérios e funcionamento da vacina
O público-alvo da campanha são gestantes com idade gestacional a partir da 28ª semana. Não há restrição de idade para a mãe, e a recomendação é de ração única a cada novidade gravidez. A estratégia é baseada na isenção passiva: ao receber a vacina, a gestante produz anticorpos que são transferidos para o bebê através da placenta, garantindo proteção contra a doença logo depois o promanação.

Para operacionalizar a campanha, os municípios passaram por capacitação técnica. A orientação é que a vacina contra o VSR possa ser administrada simultaneamente com outras vacinas do calendário gestacional, porquê Covid-19, influenza e Tdap.

Tyago Hoffmann, secretário de Estado da Saúde, destacou a relevância da medida para a pediatria. “A vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR) no SUS é um passo importante no desvelo da saúde infantil em todo o país. É uma conquista muito importante para a saúde pública brasileira”, esses.

Cenário epidemiológico
A introdução da vacina ocorre num contexto de elevada circulação viral. Dados do Boletim Epidemiológico de Vigilância da Síndrome Gripal indicam que, até a semana epidemiológica 47 (encerrada em 22 de novembro), o VSR era o principal agente originador da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado.

Foram notificados 711 casos de SRAG por VSR, o que representa 20,54% do totalidade de registros. O impacto é preponderante na primeira puerícia: 91,8% dos casos graves (653 ocorrências) afetaram crianças de 0 a 4 anos. No mesmo período, o estado registrou 19 mortes decorrentes do vírus, sendo oito nesta filete etária.