Febre Oropouche: Espírito Santo registra 1.790 casos e confirma três mortes

O Espírito Santo, que não registrou nenhum caso confirmado de febre Oropouche em 2023, chegou a 1.790 notificações até o final de novembro deste ano. Embora a morte pela doença seja considerada extremamente rara, três mortes foram confirmadas no estado em seguida o início das investigações, na primeira quinzena de novembro. Nacionalmente, o número de casos passou de 831 no ano pretérito para 9.609 em 2024, com Amazonas liderando os registros (3.231), seguido por Espírito Santo e Rondônia (1.711).

Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde, que destacou o Espírito Santo porquê líder em arboviroses no país e classificou a situação porquê “duelo pátrio”. A circulação do vírus no estado do Espírito Santo foi confirmada em abril deste ano, pelo Laboratório Médio de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES).

O que é febre Oropouche
A febre Oropouche é causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. Foi só pela primeira vez no Brasil em 1960, de uma preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde portanto, surtos e casos isolados foram registrados no Brasil, mormente na Amazônia, muito porquê em outros países da América Médio e do Sul.

Sintomas e diagnóstico
Os sintomas são semelhantes aos da dengue, incluindo fortes dores de cabeça, dores musculares, náuseas e diarreia. Portanto, a diferenciação entre essas doenças requer análises clínicas, epidemiológicas e laboratoriais.

O diagnóstico do Oropouche começa com exames de RT-PCR para identificar os arbovírus mais comuns, porquê Zika, Dengue e Chikungunya. Quando os resultados são negativos, as amostras passam por uma segunda estudo que inclui os vírus Oropouche, Mayaro e febre do Nilo. Todos os casos confirmados devem ser notificados imediatamente, devido ao potencial epidêmico e à capacidade de mutação do vírus.

Prevenção e impacto pátrio
O Ministério da Saúde destacou a urgência de ações de prevenção e controle, principalmente em estados com subida prevalência de arboviroses. O Espírito Santo é monitorado de perto devido ao aumento significativo de casos e ao risco de surtos em áreas urbanas.

“Os sintomas semelhantes aos de outras arboviroses tornam o diagnóstico provocador, exigindo esforços coordenados entre a vigilância epidemiológica e os laboratórios de referência”, alertou uma nota técnica do departamento.

Com a situação epidemiológica ainda em curso, as autoridades de saúde estaduais e nacionais continuam a mobilizar-se para moderar a propagação da febre Oropouche e substanciar a vigilância nas regiões afetadas.