Geração Z impulsiona consumo de MPB no streaming em 2025
A Música Popular Brasileira, por décadas associada a encontros familiares, rodas de violão e memórias nostálgicas, está passando por uma revolução silenciosa — e quem está no comando dessa mudança é a Geração Z.
Jovens nascidos entre o final dos anos 1990 e o início dos anos 2010 estão ressignificando o que significa ouvir, consumir e viver a MPB.
O gênero, que já foi símbolo de resistência política e sentença poética, agora se reinventa porquê trilha sonora de trends, festas, momentos introspectivos e até produções audiovisuais virais.
Segundo dados recentes da plataforma de streaming Spotify, o consumo de MPB cresceu 47% entre 2022 e 2024. O mais surpreendente é que 64% desse incremento veio de ouvintes entre 18 e 24 anos.
Essa fita etária já representa mais de um quarto de todo o consumo de MPB na plataforma, sendo a única que apresentou incremento proporcional nos últimos três anos. O que antes era considerado música de “tiozão” virou referência estética e cultural para uma geração hiperconectada.
Essa transformação não é unicamente numérica — ela é estética e simbólica. A novidade MPB que atrai a Geração Z mistura elementos do pretérito com sonoridades atuais. Artistas porquê Anavitória, Liniker e os Tribalistas lideram esse movimento, ao lado de nomes consagrados porquê Djavan, Marisa Monte, Tim Maia e Chico Buarque. O repertório mais ouvido por esses jovens inclui faixas porquê Lisboa, Confederação e Velha Puerícia, que ganham novidade vida em playlists digitais e trilhas de vídeos curtos.
*Com R7
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