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Governador veta trechos do projeto que atualiza honorários notariais no ES

Governador veta trechos do projeto que atualiza honorários notariais no ES

Governador veta trechos do projeto que atualiza honorários notariais no ES

Trechos do projeto de lei que atualiza as taxas cobradas pelos cartórios para registro e escritura de imóveis no Espírito Santo foram vetados pelo governador Renato Casagrande (PSB). O projeto que havia sido reconhecido na Tertúlia Legislativa (Ales) triplicou os custos para os usuários em relação ao valor cobrado atualmente.

Em mensagem enviada a Ales Casagrande afirmou que a mudança “não é viável”. O governador disse que considera necessária a revisão de valores que não são modificados há anos, dada a verdade económica e a sustentabilidade dos serviços notariais e de registo.

“Qualquer aumento das contribuições que tributam os rendimentos das tarifas tende a ter impacto direto no preço final dos serviços, transferindo o ónus para o utilizador final e resultando, na prática, num aumento direto dos impostos, sem o devido debate sobre os seus impactos económicos e sociais”diz a mensagem.

Sem atualização desde 2001, as novas alíquotas passariam a valer a partir de 1º de janeiro de 2026. No caso de imóveis a partir de R$ 1 milhão, o valor cadastral mais que prega, passando da filete de R$ 5.600 para R$ 13.281. Para imóveis com valor superior a R$ 10 milhões, que representam o novo teto de arrecadação, a alíquota triplica seu valor, passando de R$ 5.662 para R$ 20.106.

O governador vetou os artigos 1º, 2º, 5º e 7º e também o Incluso Único da proposta. A revisão da tábua gerou críticas dos setores econômicos envolvidos, mormente da construção social e do mercado imobiliário. Antes de apresentar o veto, o Executivo estadual conversou com todos os atores envolvidos e interessados ​​no projeto, incluindo o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), o Ministério Público (MPES), a Defensoria Pública e a própria Ales, por meio do presidente, deputado Marcelo Santos (Unión).

Na mensagem enviada à Tertúlia, o governador enfatiza a urgência do diálogo, “considerando que a proposta poderá afetar significativamente a formalização de negócios, a atividade de construção social e a geração de empregos e investimentos no Espírito Santo”.

O veto agora será respeitado pelos deputados estaduais e poderá ser mantido ou derrubado.

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