Haddad: Impostos do ‘BBB’ só são ‘injustos na cabeça dos desinformados’

O ministro da Quinta, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (14) que a chamada tributação BBB, que tributa bancos, rendimentos de aplicações financeiras e apostas esportivas, “só é injusta na cabeça de quem não está informado sobre o que está acontecendo no Brasil”.

“Sem querer difamar nenhuma atividade econômica que tenha proteção lícito. Não se trata disso. São atividades regulamentadas. Mas temos que prometer que essas atividades correspondam, em relação à tributação, com aquilo que é o padrão da economia brasileira”estimado.

Durante audiência pública na Percentagem de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), Haddad lembrou que ninguém acredita que seja injusto cobrar sobretaxas sobre cigarros ou bebidas alcoólicas e que “setores que produzem externalidades muito negativas para a sociedade” Eles estão sobrecarregados em todo o mundo.

“O Brasil tem até vergonha de impor sobretaxas. Em alguns países, comprar uma bebida alcoólica é quase inacessível”ele disse, citando a Escandinávia uma vez que exemplo. “Você vai remunerar custoso porque todo cidadão aí entende que essas atividades precisam ter outro tipo de regulamentação”.

“É a forma correta de combater o tabagismo, o alcoolismo, a obediência psicológica. Não necessariamente proibindo porque, às vezes, tem coisas que são difíceis de proibir. Embora, no caso das apostas, hoje tenhamos a tecnologia para, se essa luta continuar, partir para um embate mais firme com o setor”completo.

Para o ministro, as apostas, por exemplo, têm que dar qualquer tipo de taxa para o que chamou de efeitos colaterais do entretenimento que podem gerar obediência. “Não é ir a um parque de diversões ou a um show. É outro tipo de entretenimento, que gera obediência, deve ser tratado dessa forma”.

“Não é demonizar. É dar nome à coisa. Sem nenhum tipo de dificuldade”ele concluiu.