Lindbergh liga para a Suprema Golpe e diz que o presidente da Câmara ‘cometeu um erro’ ao não destituir Zambelli e Ramagem
O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), anunciou nesta quinta-feira (11) que apresentou mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federalista) para forçar a perda do procuração dos deputados Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Carla Zambelli (PL-SP).
O pedido foi endereçado ao ministro Alexandre de Moraes. Lindbergh pede que a Golpe estabeleça prazo de 24 horas para a Câmara mandar a perda do procuração dos parlamentares. Solicita também a suspensão imediata dos efeitos da votação no plenário que manteve o procuração de Zambelli.
Na avaliação do líder petista, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), “cometeu um erro” ao não cumprir a mandamento do Supremo, que condenou Ramagem e Zambelli e estabeleceu a perda de seus cargos.
“O erro foi do presidente da Câmara, Hugo Motta. E queremos, com esse procuração de segurança, ter uma decisão do Supremo Tribunal Federalista para que o presidente da Câmara cumpra uma decisão judicial. A decisão judicial de que estou falando refere-se à pena de Carla Zambelli e à pena do deputado Ramagem.”ele disse em entrevista a jornalistas.
Zambelli foi condenada a dez anos de prisão por participação na invasão do sistema CNJ (Recomendação Pátrio de Justiça). Desde julho, a deputada está presa na Itália, para onde fugiu posteriormente a pena.
Lindbergh também criticou a atuação de Hugo Motta e o que chamou de “decisões erráticas”. Para ele, se o Supremo admitir seu pedido e a Câmara não ordenar o impeachment dos deputados, o presidente da Moradia estará cometendo violação de responsabilidade.
Ramagem foi réprobo por fazer secção do chamado “núcleo crucial” da tentativa de golpe posteriormente as eleições de 2022. Ele foi réprobo a 16 anos de prisão, mas fugiu para os Estados Unidos em setembro.
“O controle constitucional é cultura do Supremo Tribunal Federalista. Não cabe à CCJ (Percentagem de Constituição e Justiça) ou à Câmara dos Deputados rever uma decisão do Supremo Tribunal Federalista”declarou Lindbergh.
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