Lucia ducto na opinião da queixa do golpe: ‘A ditadura mata. Viva da morte, democracia e seres humanos ‘
Durante a sentença da queixa contra Jair Bolsonaro e os Aliados por uma tentativa de golpe, o ministro Cármen Lúcia fez um voto contundente em resguardo da democracia e lembrou os riscos de rupturas institucionais. Firmemente, ele disse:
“A ditadura mata. A ditadura vive com a morte, não exclusivamente da sociedade, da democracia, mas dos seres humanos de músculos e sangue”disse o ministro.
Cármen Lúcia apontou que a justiça deve estar atenta para impedir que os contratempos democráticos consolidem e enfatizem que o governo da lei democrática é uma conquista que requer vigilância uniforme.
Durante seu exposição, o ministro enfatizou que o processo democrático no Brasil foi objeto de uma tentativa concreta de desmantelar institucional. Segundo ela, os atos de 8 de janeiro de 2023 não eram um ponto solitário, mas o resultado de uma equipe construída ao longo do tempo.
“O que é necessário é se desenvolver do oitavo para as costas, para inferir esta máquina que tentou desmantelar a democracia. Porque isso é um roupa”.
Carmen Lúcia citou o livro do historiador Heloisa Starling para lembrar que um golpe não acontece da noite para o dia. Segundo ela, o processo de golpe d’Etat está estruturado nas etapas e não termina rapidamente.
“Uma vez que Heloisa Starling diz, não há golpe em um dia. E o golpe não termina em uma semana, nem um mês.”
O ministro também compartilhou um incidente que ocorreu nos bastidores do Tribunal Eleitoral Superior (TSE) no final das eleições de 2022, enquanto trabalhava no tribunal. Cármen disse que solicitou a antecipação do diploma do presidente, eleito, Luiz Inacio Lula da Silva, para perceber que “Havia alguma coisa que eu não entendi muito muito, as pessoas não entendiam muito muito”.
“O diploma previsto em 12 de dezembro. Porque o risco existia e a responsabilidade exigia ação”.
Em resguardo da integridade do sistema eleitoral, o ministro reafirmou sua crédito nas pesquisas brasileiras e no trabalho da justiça eleitoral:
“É confiável, com certeza, o processo eleitoral brasiliano”.
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