Marina Silva refuta os ataques do vice -Capixaba durante uma audiência na câmera

O ministro do Meio Envolvente e Mudança Climática, Marina Silva, foi novamente o objetivo de uma série de ataques verbais de parlamentares durante uma audiência pública na Percentagem Lavoura da Câmara dos Deputados em Brasília, na quarta -feira (2). Invocado para fornecer esclarecimentos sobre o aumento da queima e do desmatamento, o ministro enfrentou diretamente o vice-adjunto federalista Capixaba Svair de Melo (PP-ES), responsável do pedido de chamada, que emitiu vários crimes pessoais e críticos ao seu governo.

O confronto ocorreu quando Evair de Melo questionou o relacionamento do ministro com o setor produtivo. “Você tem dificuldades com o agronegócio porque nunca trabalhou, nunca produziu, não sabe qual é a prosperidade construída pelo trabalho”. O deputado disse. Em outro momento da sessão, o parlamentar Capixaba chamou o ministro de “rude” e declarou que suas falas eram abordadas exclusivamente à sua “militância”. Melo também acusou a Marina de ter um “comportamento treinado” e um “golpe de golpe que está sendo escrito para um lado e não é válido para o outro”.

Em sua resposta, a ministra Marina Silva disse que havia se pronto espiritualmente para o público e optou por não responder diretamente a todas as acusações. “Esta manhã, eu fiz uma longa prece e pedi a Deus que se acalme porque sabia que depois do que aconteceu no Senado, as pessoas seriam muito normais para fazer o que está acontecendo cá em cimeira nível, mas acho que Deus me ouviu porque estou em tranquilidade”. enunciado.

Sobre a delação de não ter experiência com o trabalho, Marina respondeu: “Eu tenho trabalhado duro, mas a história é vista exclusivamente por aqueles que querem ver”. A ministra também declarou que aprendeu que é “melhor receber injustiça” do que “praticar injustiça” e que não responderia às “várias acusações” feitas contra isso.

Os ataques não se restringiram ao deputado do Espírito Santo. O presidente do comitê, Rodolfo Nogueira (PL-MS), disse que o ministro “hoje é um dos capítulos mais contraditórios e desastrosos da política ambiental brasileira”. Segundo ele, “sob seu governo, o desmatamento na Amazônia aumentou 482%”.

Outros deputados também falaram. Zé Trovão (PL-SC) disse que Marina é uma “vergonha uma vez que ministro”, enquanto o capitão Alberto Netro (PL-AM) sugeriu que ele deveria “renunciar”.

Dados ambientais apresentados
Em seu exposição, Marina Silva destacou os impactos das mudanças climáticas no aumento de incêndios e queimaduras. Segundo o ministro, o cenário de 2024 foi agravado por condições de seca extremas, altas temperaturas e baixa umidade. “Qualquer um que não seja negligente sabe que a seca com baixa precipitação, subida temperatura e perda de umidade melhora os incêndios”. fixo.

Os dados do Mapbiomas indicam que o Brasil perdeu 30 milhões de hectares para a queima em 2024, um número de 62% maior que a média histórica. O período mais crítico ocorreu entre agosto e outubro, quando 72% da queima do ano foi registrada, com um terço das abordagens focadas em setembro. Cemaden, a Dependência Federalista de Monitoramento de Desastres Originário, classificou 2024 uma vez que um ano com a maior seca na história do país.

Contexto de episódios anteriores
O público desta quarta -feira faz segmento de uma sequência de episódios de confronto entre o ministro e os parlamentares da oposição. Em 27 de maio, Marina deixou uma sessão na Percentagem de Infraestrutura do Senado depois de ser o objetivo dos comentários considerados machos e ofensivos. Naquela quadra, o senador Plinio Valétio (PSDB-AM) declarou que queria “separar sua esposa do ministro”, dizendo que a mulher merecia saudação, mas o ministro, não. Marina exigiu um pedido de desculpas, que não foi feito, e deixou a sessão.

Depois o incidente, ela declarou: “Agora, o que você não consegue pensar é porque você é uma mulher, porque é negra, porque vem de uma humilde trajetória da vida, você dirá quem eu sou e ainda dirá que devo permanecer em meu lugar. Meu lugar é onde todas as mulheres deveriam estar.”