Ministério da Saúde monitora provável aumento de casos de dengue no ES em 2025

O Espírito Santo está entre os seis estados com risco de aumento na incidência de casos de dengue em 2025, conforme mostra modelagem realizada pelo InfoDengue. Além do estado do Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná também serão acompanhados de perto, devido aos sinais de propagação das infecções. Porém, todas as unidades federativas receberão escora do Ministério da Saúde para o controle da doença.

Até o momento, o Espírito Santo registrou 3.778 casos prováveis ​​de dengue. Na primeira semana epidemiológica de 2024 foram registrados 1.147 casos. O principal fator que justifica o aumento previsto é a perenidade do fenômeno El Niño, que pode intensificar as condições climáticas favoráveis ​​à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

O Ministério da Saúde instalou nesta quinta-feira (9) o Meio de Operações de Emergência em Saúde (COE) para Dengue e outras Arboviroses. O COE será responsável por planejar ações para antecipar o período sazonal da dengue, adequar as redes de saúde, prevenir casos e mortes e substanciar as medidas preventivas. Ou por outra, o meio coordenará respostas a situações críticas em manente diálogo com estados, municípios, pesquisadores, instituições científicas e outros ministérios.

Uma vez que secção das medidas de controle, também foi lançado o Projecto Vernáculo de Contingência para Dengue, Chikungunya e Zika. O objetivo é prometer uma preparação adequada para moderar a propagação de doenças. O documento orienta a elaboração de planos regionais, estaduais e municipais, levando em consideração as especificidades do contexto epidemiológico e dos arranjos socioambientais, além de incorporar experiências e iniciativas locais e regionais.

Cenário epidemiológico pátrio
Segundo dados do Quadro de Monitoramento de Arboviroses, em 2024, o Brasil registrou 6,6 milhões de casos prováveis ​​de dengue e 6 milénio mortes. Até quinta-feira (9), foram notificados 16,3 milénio casos prováveis ​​e 16 óbitos em investigação em 2025. Do totalidade de casos, 75,4% estão concentrados na região Sudeste.