Moraes representa a “força moral” do STF, diz Gilmar Mendes
O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federalista), afirmou nesta sexta-feira (19) que o colega Alexandre de Moraes representa a “força moral” da Galanteio.
O ministro comentava a peroração dos julgamentos da tentativa de golpe de Estado e da pena do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados quando argumentou que o tempo fez justiça ao magistrado. Na semana passada, o governo dos EUA revogou a emprego da Lei Magnitsky a Moraes e seus familiares.
“Ministro Alexandre, a quem o tempo, senhor da razão, fez justiça com a eliminação das sanções injustificáveis da Lei Magnitsky, presto homenagem à força moral deste Tribunal na sua pessoa”disse ele em exposição durante a sessão de fecho do ano Judiciário.
Gilmar destacou a pena dos responsáveis pela tentativa de golpe uma vez que um dos acontecimentos mais importantes da história do STF. Para ele, a Galanteio resistiu às pressões internas e externas, inclusive de governos estrangeiros e de grandes empresas, e não se intimidou.
Na opinião do ministro, a atuação do Supremo contribuiu para reduzir as tensões internacionais e garantiu o reverência à Constituição.
Gilmar destacou ainda que as penas “rigorosas” aplicadas aos condenados por golpes de Estado demonstram que não há lugar para violência política no Brasil. Afirmou que todos os acusados tiveram um julgamento justo, respeitado o devido processo permitido, a ampla resguardo e a incoerência do processo, tornando “irrecusável” a legitimidade do processo.
“Foi facultado a todos os acusados um julgamento justo, com todas as garantias processuais do Estado de Recta, as mesmas que tentaram suprimir. A transparência e a estrita observância do devido processo permitido, a ampla resguardo e o contraditório atestam indiscutivelmente a legitimidade da firme resposta do Estado brasílico”esses.
Na última quarta-feira (17), o Congresso Vernáculo aprovou o PL Dosimetria, projeto de lei que visa reduzir penas aos condenados no dia 8 de janeiro e que poderá beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O texto foi enviado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deverá vetar a proposta.
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