Moraes seria o primeiro branco de ataque golpista, diz PF; veja detalhes do projecto
Em mensagens trocadas por aplicativos de mensagens, militares de subida patente articulavam planos para prender e trucidar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro do Supremo Tribunal Federalista, Alexandre de Moraes. Segundo investigações da Polícia Federalista, Mario Fernandes, general reformado e ex-número 2 da Secretaria-Universal da Presidência, foi o organizador da trama.
Segundo a PF, o primeiro branco seria Alexandre de Moraes. Segundo informações divulgadas pelo Fantástico, da TV Orbe, neste domingo, 24, no contextura do projecto denominado “Punhal Verdejante Amarelo”, os militares fizeram um levantamento prévio dos horários das agendas solene e pessoal de Moraes e ainda determinaram o número de pessoas necessárias ao ataque: pelo menos duas equipes de dois homens cada, e outras duas de um varão cada, além do fornecimento de telefones descartáveis para os agentes.
Os executores criaram um grupo em um aplicativo de mensagens chamado “Despensa 2022”, com números adquiridos em nome de outras pessoas. Para dificultar a investigação, eles se chamavam pelos nomes dos países: Alemanha, Argentina, Brasil, Áustria, Gana e Japão.
Sob o codinome “Japão” estava o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira, integrante dos ‘Crianças Negras’, grupo de operações especiais do Tropa, e um dos nomes escolhidos para a realização.
articulador de enredo
Em dezembro de 2022, Mário Fernandes afirma num áudio de uma emprego de mensagens que os acampamentos em frente ao quartel têm porquê objetivo “inflamar” as massas, um movimento orquestrado pelos militares. Ele manteve contato com os líderes do grupo.
“Talvez seja isso que o cimeira comando quer, o que a resguardo quer. O clamor popular, porquê foi em 1964. Mesmo que fosse para inflamar as massas. “Para que ela fique na rua”afirma ou universal.
“Desculpem a minha frase, mas quatro linhas estão oc… Quatro linhas da Constituição estão oc… Estamos em guerra, eles estão vencendo, está quase no termo e não dispararam um tiro por razão da nossa incompetência”, diz um solene do tropa.
Em outro áudio, Fernandes afirma que conversou com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que “Qualquer ação pode ser tomada até 31 de dezembro.”
“Durante a conversa que tive com o presidente, ele mencionou que no dia 12, por razão do diploma de morador de rua, não seria uma restrição? Qualquer ação que tomarmos pode suceder até 31 de dezembro e tudo mais. Mas logo: ‘Ei, presidente. Mas o mais rápido provável. “Já perdemos muitas oportunidades” diz Mário Fernandes no áudio.
No dia 12 de dezembro, data da entrega do diploma de Lula, manifestantes tentaram invadir um prédio da PF e incendiaram carros e ônibus em Brasília.
‘Vigilância’ para estancar Moraes
Três dias depois, mensagens trocadas pelo grupo “Despensa 2022” mostram que os integrantes estiveram em campo, segundo a PF, divididos em locais específicos com o objetivo de prender Alexandre de Moraes.
Segundo as investigações, por volta das 20h33 do dia 15 de dezembro, os militares estavam em “vigilância”: dois no estacionamento do Parque da Cidade, em Brasília, o tenente-coronel Rafael Martins próximo ao STF e um mais próximo da residência do militar. ministro. . Às 20h57 a missão foi “abortada”.
Naquele dia, a sessão da Suprema Incisão terminou mais cedo, o que poderia ter malogrado a conspiração. Ainda segundo a PF, a hipótese é que o logo Comandante Universal do Tropa, General Marco Antônio Freire Gomes, tenha ido ao Palácio da Alvorada falar com Bolsonaro, e a decisão tomada pode ter interferido no projecto golpista.
Em declarações à PF, Gomes afirmou que sempre disse a Bolsonaro que, do ponto de vista militar, “Não haveria possibilidade de virar o resultado das eleições.” Em outra mensagem, Mário Fernandes reclama que Bolsonaro não assinou o decreto golpista.
Assestar avião
No dia 16 de dezembro, Mário Fernandes imprimiu, na Secretaria-Universal da República, um projeto com as diretrizes para a geração de um gabinete institucional de gestão de crises, em papel timbrado da Presidência e com o timbre “secreto”. Para a PF, esse foi mais um sinal da realização de um golpe de Estado e de que o gabinete, formado em sua maioria por militares, governaria o país até a realização de novas eleições, sem data definida.
No projecto, “Jeca”, nome que, segundo a polícia, seria usado para se referir a Lula, foi identificado porquê “vulnerável” devido ao seu atual estado de saúde e às frequentes visitas a hospitais. Portanto, o projecto era “envenenar ou usar produtos químicos/medicamentos que causem degradação orgânica”.
Wladimir Matos, agente da Polícia Federalista, deu ao grupo golpista informações sobre a equipe de segurança e a localização de Lula.
“Lula estaria lá no prédio do Meliá. Essa merda tem que mudar logo. Não pode continuar assim, não, irmão. Vamos fazê-lo. Estou pronto”, Matos diz em áudio.
Sobre Alckmin, espargido porquê “Joca”, segundo as investigações, o projecto dizia que, considerando a “inviabilidade do 01 escolhido, por motivos de saúde, sua neutralização extinguiria o bilhete premiado”.
Para a PF, o projecto propõe a morte do presidente e do vice e a geração de um envolvente propício a um golpe de Estado, no “8 de janeiro”.
Denunciação de Bolsonaro e 37 pessoas
Na quinta-feira, 21, a Polícia Federalista acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ex-integrantes de seu governo pelos crimes de extermínio violenta do Estado Democrático de Recta, golpe de Estado e organização criminosa.
Segundo a PF, o relatório final foi enviado ao Supremo Tribunal Federalista, com a denúncia de um totalidade de 37 pessoas. Entre eles estão o general da suplente do Tropa Braga Netto, o general da suplente Augusto Heleno e o policial federalista Alexandre Ramagem. e Valdemar da Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), além de Mário Fernandes, Rafael Martins e Wladimir Matos.
As provas foram obtidas através de diversos inquéritos policiais realizados ao longo de quase dois anos, baseados em violações de sigilo telemático, telefônico, bancário e fiscal, acordos do Ministério Público, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo Poder Judiciário.
As investigações mostraram que os investigados se estruturavam por partilha de tarefas, o que possibilitou individualizar comportamentos e verificar a existência dos seguintes grupos:
a) Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral;
b) Unidade Encarregada de Incitar Militares à Participação em Golpes de Estado;
c) Núcleo Jurídico;
d) Núcleo de Escora Operacional às Ações Golpistas;
e) Núcleo de Perceptibilidade Paralela;
f) Núcleo Operacional de Cumprimento de Medidas de Filtração
Segundo a PF, com a entrega do relatório são encerradas as investigações sobre a tentativa de golpe de Estado e extermínio violenta do Estado Democrático de Recta.
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