PT pede apresentação de PL que prevê anistia aos condenados de 1/8

O PT apresentou nesta quarta-feira (20) ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, pedido de arquivamento do Projeto de Lei (PL) nº 2.858, que prevê anistia aos condenados pela tentativa de golpe de Estado de 8 de dezembro. Janeiro de 2022.

O documento foi entregue pela presidente do PT, deputada federalista Gleisi Hoffmann (PT-PR), e pelo líder do partido na Câmara, deputado federalista Odair Cunha (PT-MG). Em nota, o PT avaliou que continuar com o projeto é “inoportuno” e “inconveniente” para a democracia.

“Isso foi plenamente demonstrado pelo recente atentado a explosivo contra a sede do STF (Supremo Tribunal Federalista) em Brasília e pelas conclusões da Polícia Federalista no sindicância de 8 de janeiro, que revelou planos de homicídio do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e Ministro Alexandre. Morais”, a enunciação destacada. “Além de provar a gravíssima trama criminosa dos golpistas, que poderiam se beneficiar da anistia proposta, a perspectiva de perdão ou impunidade aos envolvidos tem servido de incitamento para indivíduos ou grupos de extrema direita, afirmam os deputados. “

Operação
A Polícia Federalista (PF) lançou nesta terça-feira (19) uma operação para desmantelar uma organização criminosa responsável por planejar um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva posteriormente as eleições de 2022. O projecto incluía o homicídio de Lula. . e o vice-presidente Geraldo Alckmin.

A corporação informou ter identificado a existência de um “planejamento operacional detalhado”, denominado Punhal Verdejante e Amarelo, que seria executado em 15 de dezembro de 2022. “A prisão e realização de um ministro do Supremo Tribunal Federalista ainda estavam nos planos ( STF), que estava sendo monitorado continuamente, caso ocorresse o golpe de Estado”, destacou a PF.

Quatro militares do Tropa e um agente da PF foram presos na operação.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, autorizou a prisão preventiva do general da suplente Mário Fernandes e dos tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra Azevedo. Os quatro são membros das Forças Especiais do Tropa, também conhecidos porquê “meninos negros”, altamente especializados em ações de guerrilha, infiltração e outras táticas militares de escol.

Também foi autorizada a prisão preventiva do agente da PF Wladimir Matos Soares, suspeito de envolvimento no projecto.