Relatórios da Fiocruz confirmam fungo porquê provável razão de surto no hospital Santa Rita
A Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) anunciou, na manhã desta terça-feira (4), que a investigação do surto no Hospital Santa Rita caminha para uma desfecho, apontando a histoplasmose porquê provável razão. A infecção, causada por um fungo ambiental, foi identificada em seguida a chegada de oito novos laudos laboratoriais da Fiocruz na noite desta segunda-feira (3), que confirmaram a presença da doença em amostras de sangue dos investigados. Segundo a Secretaria de Saúde, o caso deverá ser encerrado na próxima sexta-feira (7), e as enfermarias fechadas do hospital poderão ser reabertas em breve, em seguida vistoria técnica.
Em enviado solene, a Sesa informou que, com base em análises técnicas, “tudo leva a crer que o surto registado no Hospital Santa Rita foi causado por histoplasmose”. O ministério destacou que o caso está sendo guiado para fecho “em seguida semanas de intenso trabalho e investigação”.
A razão da infecção
O secretário de Saúde, Tyago Hoffmann, detalhou, em vídeo gravado às 8h30 desta terça-feira, que a investigação está sendo feita em parceria entre o Laboratório Mediano do Espírito Santo (Lacen) e a Fiocruz, que realiza um teste não disponível no estado.
“Esses oito laudos que recebemos da Fiocruz ontem à noite confirmam a presença da doença histoplasmose nas amostras de sangue das pessoas que foram testadas”, declarou o secretário. Hoffmann explicou a provável origem da infecção: “Nossa investigação caminha para a desfecho de que o surto do Hospital Santa Rita está sendo causado por um fungo chamado histoplasmose, que é um fungo generalidade nas fezes de animais, principalmente de aves, que podem estar na região.”
Situação dos casos e negação
De harmonia com o boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (3), o surto de etiologia até logo desconhecida contabilizava um totalidade de 96 casos suspeitos. Destes, 90 estavam em comitiva e 06 permaneciam internados, sendo 02 na UTI e 04 na enfermaria.
A maioria dos casos suspeitos notificados (79) eram trabalhadores do Hospital Santa Rita. Havia também 12 acompanhantes e 5 pacientes em investigação.
No vídeo desta terça, o secretário afirmou que a investigação continua “Podemos identificar quantas pessoas foram realmente afetadas por nascente surto” entre os mais de 90 casos suspeitos e verificar se outros casos podem ter tido “qualquer outro tipo de problema”.
Hoffmann também aproveitou para desmentir informações que circulavam nas redes sociais: “Aproveito para desmentir um áudio que está circulando de um suposto médico de Santa Rita afirmando que temos 30 novos casos graves. (…) Esse áudio é um áudio falso e a via para emendar a informação são nossas redes sociais e o site da Secretaria de Estado de Saúde.”
Próximas etapas e reabertura
A investigação continuará recebendo novos relatórios da Fiocruz e do Lacen até a próxima sexta-feira, quando está marcada uma coletiva de prensa para “fazer um balanço e provavelmente fechar esta investigação”.
O secretário informou ainda que esteve no hospital na segunda-feira (3), visitando as enfermarias que estavam fechadas. Informou que está a ser feita “desinfecção completa” nestas áreas, onde ainda é recomendado o uso de máscara.
“Nossa equipe de vigilância fará hoje uma inspeção técnica e constatando que está tudo muito, que a desinfecção foi realizada, que todas as normas sanitárias foram atendidas, pretendemos reabrir a enfermaria e o meio cirúrgico em breve”, ele afirmou. O meio cirúrgico impactado conta com sete salas e o objetivo é voltar à normalidade, “principalmente cirurgias oncológicas”.
Em publicação, Hoffmann reforçou a posição do departamento durante a crise: “Desde o primeiro momento, lidamos com essa situação com totalidade transparência, moral e responsabilidade, prestando contas à sociedade e garantindo que todas as decisões fossem tomadas com base na ciência e em informações corretas.”
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