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STF forma maioria de votos contra cronograma para terras indígenas

STF forma maioria de votos contra cronograma para terras indígenas

STF forma maioria de votos contra cronograma para terras indígenas

Nesta quarta-feira (17), o Supremo Tribunal Federalista (STF) votou por maioria que o prazo para demarcação de terras indígenas era inconstitucional.

Até o momento, a Galanteio tem placar de 6 votos a 0 contra a restrição das demarcações. A maioria foi formada pelos votos dos ministros Gilmar Mendes, relator, Flavio Dino, Cristiano Zanin, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli. Faltam quatro votos.

A votação virtual começou na segunda-feira (15) e segue oportunidade até quinta-feira (18), às 23h59.

Entender
Dois anos depois de o Tribunal ter enunciado o marco inconstitucional, os ministros reconsideraram a questão.

Em 2023, o STF considerou o prazo inconstitucional. Ou por outra, o marco também foi bloqueado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vetou secção da Lei 14.701/2023, em que o Congresso validou a norma. Mas, os parlamentares derrubaram o veto de Lula.

Dessa forma, prevaleceu mais uma vez o entendimento de que os indígenas só têm recta às terras que estavam em sua posse em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federalista, ou que estavam em disputa judicial naquele momento.

Depois votação do veto presidencial, o PL, o PP e os Republicanos apresentaram ações no STF para manter a validade do projeto que reconhecia a tese do marco temporal.

Por outro lado, entidades representativas dos povos indígenas e partidos do governo também recorreram ao Supremo para negar mais uma vez a constitucionalidade da tese.

Senado
Paralelamente à decisão do STF, o Senado aprovou na semana passada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 48/23, que insere a tese do marco temporal na Epístola Magna.

manadeira da materia

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