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“Houve um massacre”, diz Lula sobre megaoperação com 121 mortos no RJ

“Houve um massacre”, diz Lula sobre megaoperação com 121 mortos no RJ

“Houve um massacre”, diz Lula sobre megaoperação com 121 mortos no RJ

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta terça-feira (4), que a megaoperação da semana passada, no Rio de Janeiro, foi um “massacre”. A atuação das forças de segurança deixou 121 mortos, entre suspeitos e policiais nos complexos do Germânico e da Penha.

A fala veio em entrevista a agências internacionais esta manhã. Segundo Lula, “A ordem do juiz era para que fossem cumpridos mandados de prisão, não por homicídio, e mesmo assim houve homicídio. Acho importante verificar as circunstâncias em que ocorreu”.

Lula também descreveu a operação uma vez que “desastroso”. “A dura verdade é que, em termos de número de mortos, alguns podem considerar a operação um sucesso. Mas do ponto de vista da obra estatal, penso que foi desastrosa”disse o presidente.

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Investigação independente
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (4) que o governo federalista pressionará por uma investigação independente sobre a megaoperação policial que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro na semana passada, incluindo quatro policiais.

“É importante ver em que condições isso ocorreu”disse Lula em entrevista à prensa internacional em Belém. “A ordem do juiz era uma ordem de prisão, não uma ordem de homicídio, e houve um homicídio.”

A operação de 28 de outubro, dirigida contra a partido criminosa CV (Comando Vermelho), foi a mais mortífera da história brasileira.

As autoridades do Rio de Janeiro descreveram a operação uma vez que um sucesso, e o governador Cláudio Castro (PL) afirmou que as “únicas vítimas reais” foram os policiais mortos, afirmando que todos os demais mortos eram criminosos.

A operação nos complexos do Germânico e da Penha destacou um cenário político multíplice para Lula, que tem tentado conciliar as preocupações sobre as violações dos direitos humanos com o crescente escora público à repressão ao violação.

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manadeira da materia

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