Mãe da padrão que morreu nos EUA apela para recuperação do corpo da filha: ‘Não posso abandoná-la’
A mãe da padrão brasileira Adriana Vieiraque morreu no dia 22 de setembro em Miami, nos Estados Unidos, durante uma sarau privada em um paquete, está desesperada para transportar o corpo da filha para o Brasil. A jovem tinha 31 anos e foi vista com vida pela última vez quando nadava com outros convidados do evento.
Em entrevista ao G1, Antonia Lourdes Leite do Promanação disse que só tem até o dia 21 de outubro para restaurar o corpo de Adriana Vieira. Segundo ela, a legislação norte-americana estabelece que um corpo que permaneça no necrotério por mais de um mês deve ser enterrado ou cremado no país.
Mãe de Adriana Vieira apela à transferência do corpo da filha
Os custos de transporte do corpo de Adriana Vieira giram em torno de 70 milénio reais. Pela sua humilde exigência, Dona Antônia Lourdes não tem condições de arcar com esses valores. Por isso, a família criou uma vaquinha na internet com o intuito de recepcionar os recursos necessários para o procedimento.
“Não posso deixar o corpo aí, não posso abandoná-la e não aceito que seja cremada, embora saiba que o dispêndio é menor. Não tenho renda, estou desempregado e, portanto, não posso remunerar a transferência. Não tenho verba e estou desesperado porque o prazo para trazer o corpo está se aproximando. Preciso de ajuda e por isso criamos o crowdfunding. Só conseguimos recepcionar R$ 1.500.”ele lamentou. As doações podem ser feitas através da campanha criada no site da Vakinha, clicando neste link.
Problemas de saúde e desespero com o neto.
Antonia Lourdes sofre de problemas de saúde, incluindo hipertensão crônica. A mãe de Adriana Vieira também sofreu um acidente vascular cerebral há murado de dois anos, e os problemas se agravaram desde que se soube da morte da filha, agravados pelas dificuldades para repor o corpo ao Brasil.
A família também enfrenta problemas para repatriar o rebento de Adriana Vieira, que tem seis anos e permanece nos Estados Unidos escoltado de uma babá. Segundo ela, o Ministério das Relações Exteriores e a Defensoria Pública da União já foram contatados para repatriar a garoto, com esteio do ex-marido da vítima, pai da garoto.
Num transmitido, as duas agências afirmaram que estavam a trabalhar no sentido do repatriamento da garoto. Porém, sobre a transferência do corpo de Adriana Vieira, relataram que o governo brasiliano não costuma custear esses procedimentos e é recomendado que a família procure empresas privadas do setor funerário.
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