Justiça mantém prisão de Deolane Bezerra e de sua mãe depois audiência de custódia
A Justiça de Pernambuco decidiu manter a prisão preventiva da advogada e influenciadora Deolane Bezerra e de sua mãe, Solange Alves, depois audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (5). Ambas foram detidas na última quarta-feira (4) em Recife, em uma operação da Polícia Social que investiga um suposto esquema de jogos ilegais e lavagem de moeda, envolvendo uma organização criminosa que teria movimentado tapume de R$ 3 bilhões.
As duas estão presas na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, localizada na zona oeste do Recife. De harmonia com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE), o caso tramita em sigilo de Justiça, por estar ainda em tempo inicial de interrogatório.
A operação, iniciada em abril de 2023, procura identificar e desarticular a organização criminosa que, conforme as investigações, utilizava empresas de eventos, publicidade, casas de câmbio e seguros para lavagem de moeda. Além das prisões, a operação resultou no bloqueio de valores em contas e aplicações financeiras dos investigados, inquietação de bens de luxo e o cumprimento de mandados de procura e inquietação em diferentes estados do Brasil.
Foram apreendidos 17 carros de luxo, 38 veículos com restrições judiciais, mais de século imóveis, quatro aviões e sete embarcações. Outrossim, os investigados tiveram seus passaportes retidos e os registros de armas de queimada cancelados. A operação teve a participação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, da Interpol e de 170 agentes de segurança pública.
As investigações começaram depois a inquietação de R$ 180 milénio em espécie, em dezembro de 2022. Segundo o Ministério da Justiça, o esquema movimentou, entre janeiro de 2019 e maio de 2023, mais de R$ 3 bilhões, por meio de transações bancárias, depósitos fracionados em moeda e compra de bens de cima valor, porquê aeronaves, veículos e joias.
Deolane e Solange foram presas no bairro de Boa Viagem, zona sul de Recife. No mesmo dia, a Polícia Social cumpriu mandados de procura na lar da família, em São Paulo, onde apreendeu moeda e relógios. Deolane passou a noite em uma cubículo reservada na Colônia Penal Feminina do Recife. Antes de ser encaminhada ao presídio, prestou testemunho no Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), enquanto sua mãe, que passou mal durante o interrogatório, precisou ser socorrida e levada a um hospital pessoal.
Em suas redes sociais, Deolane se manifestou, afirmando ser vítima de uma injustiça e alegando perseguição contra ela e sua família. “Estou sofrendo uma grande injustiça. É notório o preconceito e a perseguição, mas isso servirá para provar que não pratico e nunca pratiquei crimes”, escreveu.
As investigações seguem em curso, com a expectativa de novos desdobramentos sobre o caso.
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