Presidente espanhol diz que liderança do Brasil na COP30 é inspiradora
O presidente da Espanha, Pedro Sánchez, elogiou nesta sexta-feira (7) o papel desempenhado pelo Brasil na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada de 10 a 21 de novembro em Belém. O presidente europeu disse, em conferência de prensa na Zona Azul, que o país sul-americano é um exemplo a seguir, pois leva a sério os compromissos climáticos baseados na ciência.
“A liderança do Brasil não é exclusivamente inspiradora, mas também nos lembra de um pouco importante, que é de que lado devemos estar. Do lado da razão, da ciência, e não do negacionismo e, portanto, do ilusão. Do lado da esperança versus temor.”disse o presidente, na Cúpula do Clima. O evento que antecede a COP30 e reúne chefes de estado, líderes governamentais e representantes de tá nível de mais de 70 países.
“Há dez anos, o mundo assinou um tratado muito importante, o Convenção de Paris, um pacto com o nosso próprio horizonte porquê humanidade, um tratado que continua a ser a melhor utensílio, o melhor instrumento que temos para enfrentar a emergência climática de uma forma solidária, eficiente e responsável.ele acrescentou.
Sánchez destacou os impactos da crise climática em Espanha e defendeu a urgência de implementar ações eficazes para evitar que estes acontecimentos se repitam em todo o mundo.
“Nos últimos 12 meses, vivemos inúmeras emergências climáticas: inundações, uma terrível tempestade, incêndios e ondas de calor sem precedentes. Até agora, nesta dez, a emergência climática ceifou mais de 20.000 vidas no nosso país”.disse Sanches.
“Tivemos consequências dramáticas neste verão, por exemplo, porquê a tempestade DANA (Depressão Isolada de Cima Nível) em Valência. É também um impacto poupado e social, uma vez que muitos setores vitais foram afetados, porquê o turismo e o agronegócio no nosso país”.
O presidente espanhol mostrou-se optimista quanto aos resultados que poderão ser alcançados durante a COP30, desde que outros países sigam o caminho do multilateralismo. E não o exemplo isolacionista dos Estados Unidos.
“A novidade governo dos EUA está a retirar-se de grande segmento da agenda multilateral. Penso que do ponto de vista de outras potências, porquê a União Europeia, o compromisso é firme. Chegámos a um tratado para reduzir as nossas emissões de gases com efeito de estufa em 90% até 2040 e perceber a neutralidade climática até 2050.”disse Sanches.
“Acho que o que a Europa precisa fazer é o que a Espanha tem defendido: perfurar, produzir e erigir pontes com outras sociedades, com outros blocos regionais e, esperançosamente, sob a presidência brasileira, conseguiremos assinar nascente importante tratado entre a União Europeia e o Mercosul”ele acrescentou.
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