‘The Substance’ expõe os horrores da discriminação etária quase literalmente
O filme “The Substance” chega contornado de muitas expectativas, já que conta com Demi Moore, Margaret Qualley e Dennis Quaid em seu elenco. Dirigido por Coralie Fargeat, o filme teve estreia mundial no Festival de Cannes, onde foi aplaudido por 11 minutos e se tornou o grande vencedor do prêmio de Melhor Roteiro, marcando também a primeira aparição da atriz Demi Moore no festival.
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No Brasil, a distribuição é feita pela MUBI e Imagem Filmes e chega aos cinemas no dia 19 de setembro. Porém a invitação da Imagem Filmes Ofóxico Você pode observar ao filme antes de ser lançado e ele lhe dirá o que esperar e se vale a pena assisti-lo na tela grande.
O filme conta a história da decadente atriz Elisabeth Sparkle, interpretada por Demi Moore, que opta por testar uma substância peculiar: uma droga misteriosa que, à primeira vista, possui propriedades extraordinárias, conseguindo replicar células e gerar temporariamente uma pele rejuvenescida e melhorada. versão. dela o mesmo.
Dessa decisão surge a personagem Sue, interpretada por Margaret Qualley, que traz consigo uma sequência de acontecimentos estranhos com consequências inimagináveis que se manifestam de forma grotesca, enquanto os personagens embarcam em uma lesma de loucura e ruína.
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Críticas explícitas à discriminação etária
Uma vez que a sinopse já denuncia, através de um tom satírico e subversivo, “A Substância” explora porquê o corpo feminino é objetificado e sexualizado pela sociedade patriarcal, e porquê as mulheres são muitas vezes reduzidas a objetos de convénio com o que os homens veem delas porquê positivo. . No entanto, isso vai além quando a questão da idade passa a ser o núcleo da história.
Assim, temos uma importante sátira ao preconceito de idade no filme, que explora porquê à medida que envelhecem, um pouco proveniente no ser humano, as mulheres são consideradas “menos úteis” para a sociedade, governadas por homens no poder, e Elizabeth se rende. buscando uma solução para permanecer “eternamente jovem”, já que não quer perder o status que um dia alcançou e, portanto, se renderá ao sistema.
Ao colocar essas experiências no núcleo da narrativa, o filme aborda um pouco intensamente revelador, explorando temas porquê sexualidade, violência de gênero e pressão estética junto com a discriminação etária, e embora achemos ridícula essa imposição social, entendemos por que o personagem faz esta decisão. , sendo outro ponto inteligente do projeto.
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Muitas vezes, por mais opressivo que seja um sistema, é difícil combatê-lo e reconhecer que é prejudicial, por isso nos vemos tomando decisões arriscadas e questionáveis, assim porquê Elizabeth Sparkle e Sue ao longo da história, que sempre repetem: Elas são a mesma pessoa, mesmo que cada pessoa aja de maneira dissemelhante em direção ao mesmo objetivo.
Direção deliciosa em um terror psicológico.
Apesar da sua vertente activista e socialmente sátira, “The Substance” é frequentemente descrito e lembrado porquê um horror psicológico, e é. É quando os protagonistas estão sozinhos consigo mesmos e com seus pensamentos que sentimos maior mortificação e se cria uma atmosfera aterrorizante, e muito muito feita, aliás, que deixa arrepios na espinha.
A direção também faz um ótimo trabalho ao nos deixar chupar o impacto de cada cena pelo tempo que cada uma delas precisa, além de saber escolher muito os planos e posições de câmera para oferecer a melhor experiência verosímil. Vale evidenciar também a retrato, que sabe mostrar cenas visualmente lindas sem deixar de lado a história mais ampla que está sendo contada.
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No entanto…
“A Substância”, no entanto, não está isenta de falhas. A maior delas acontece na cena de Sue, que apesar do simples tom satírico, acaba sendo exagerada, e ao focar tanto na sexualização da jovem protagonista, porquê forma de criticar o olhar masculino sobre a mulher, acaba dando ao sensação de estar sexualizando também, mesmo que seu objetivo seja dissemelhante. Essa confusão acabou sendo irritante.
Outro ponto é que o filme parece se prolongar mais do que deveria, e uma secção de seus minutos finais poderia ser cortada. Isso porque ele opta por um momento altamente caricatural e satírico, quando o personagem pedia um final mais melancólico e introspectivo, fazendo justiça ao horror psicológico que é o filme e ao estudo de personagem que fez com o protagonista.
Em resumo
O saldo de “The Substance” é extremamente positivo, pois apesar dos detalhes citados, ele sabe apresentar sua sátira social, e você não esquece facilmente, e passa horas, até dias, digerindo o que viu e refletindo sobre seus acontecimentos, um pouco difícil de intercorrer no cinema atual.
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