Casagrande repudia ataque a petardo ao STF e reforça compromisso com a democracia

Na noite de quarta-feira (13), foram registradas duas explosões de subida intensidade em frente ao Supremo Tribunal Federalista (STF), na Terreiro dos Três Poderes, em Brasília. O incidente causou a morte de Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, morador de Rio do Sul (SC) e ex-candidato a vereador, sabido pelo codinome “Tiu França” nas redes sociais. Ele havia acionado propositadamente as explosões, segundo a Polícia Militar do Região Federalista (PMDF), configurando um ato de “autoextermínio com explosivos”.

Posteriormente as explosões, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, publicou um transmitido em suas redes sociais repudiando o incidente. “É preciso sentenciar todo tipo de ataque às instituições e à democracia. Os actos de violência não têm lugar numa sociedade que deseja sossego e firmeza. Que a razão e o compromisso com o diálogo prevaleçam sempre”, Casagrande escreveu.

Explosões e mobilização de segurança
O ataque ocorreu logo depois o fecho da sessão do STF. Testemunhas relataram que as explosões ocorreram em sequência, com pausa de aproximadamente 20 segundos, causando grande pânico entre os presentes e levando à evacuação do prédio do STF e ao isolamento da dimensão. Bombeiros e especialistas em explosivos foram imediatamente acionados e foi iniciada uma varredura completa na região para identificar a presença de outros artefatos explosivos.

Lauana Costa, que esperava em um ponto de ônibus em frente ao STF no momento das explosões, relatou ter visto Francisco carregando uma sacola e fazendo gesto de “polegar para cima” antes da primeira explosão. Segundo o relato, depois o primeiro golpe, o varão jogou um tanto próximo à estátua da Justiça, caindo logo em seguida.

Medidas de segurança e investigação em curso
Posteriormente o incidente, o secretário de Segurança do Região Federalista, Sandro Avelar, determinou o fechamento da Esplanada dos Ministérios e reforçou o patrulhamento com o envio de equipes do batalhão peculiar da Polícia Militar do Região Federalista (PMDF). Em nota, o STF informou que, porquê medida cautelar, ministros, funcionários e colaboradores foram retirados do prédio-sede.

A Polícia Social do Região Federalista (PCDF) também mobilizou equipes para o sítio, iniciando as primeiras investigações. Em nota, a corporação afirmou: “A Polícia Social do Região Federalista informa que policiais da 5ª Delegacia estão no sítio onde ocorreu a explosão de um artefato em frente ao Supremo Tribunal Federalista (STF) na noite de quarta-feira (o 13º). “A PCDF já iniciou as primeiras diligências investigativas e peritos forenses foram chamados ao sítio.”

Veículo com explosivos e verosímil relação entre as explosões.
Em outro ponto da Terreiro dos Três Poderes, ocorreu uma explosão em um veículo em chamas no estacionamento do Dentro IV da Câmara dos Deputados. Segundo a PMDF, o carruagem, que tinha placa catarinense, estava onusto de fogos de artifício e pertencia a Francisco. A Polícia Federalista (PF) e a PCDF investigam a relação entre o veículo queimado e o ataque ao STF.

Quem é Francisco Wanderley Luiz?
Francisco Wanderley Luiz, sabido porquê Tiu França, era morador de Rio do Sul (SC) e disputou o incumbência de vereador pelo Partido Liberal (PL) em 2020, mas não foi eleito. Segundo seus familiares, ele usava frequentemente as redes sociais para postar mensagens extremistas e ameaçava guerrear alvos políticos, a quem chamava de “comunistas”.

As autoridades disseram que o corpo de Francisco foi encontrado desfigurado, com ferimentos graves na cabeça e na mão direita causados ​​pela explosão. A Polícia Federalista abriu uma investigação para apurar possíveis ligações entre as explosões, o histórico de mensagens radicais de Francisco e possíveis motivações para o ataque.

Repercussões e novidades
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava no Palácio da Alvorada no momento das explosões, convocou uma reunião de emergência com os ministros do STF, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, muito porquê com o diretor-geral da Polícia Federalista, Andrei Rodrigues, para discutir o caso. A PF anunciou a lisura de investigação, destacando que as explosões ocorreram em órgão público federalista e que a investigação será feita prioritariamente.