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Casos suspeitos de surto hospitalar em Vitória sobem para 90, mas internações diminuem

Casos suspeitos de surto hospitalar em Vitória sobem para 90, mas internações diminuem

Casos suspeitos de surto hospitalar em Vitória sobem para 90, mas internações diminuem

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) atualizou, nesta quinta-feira (30), a situação do surto intra-hospitalar de origem ainda desconhecida identificado no Hospital Santa Rita de Cássia, em Vitória. O número totalidade de casos suspeitos subiu para 90, contra 88 no dia anterior. Apesar disso, o número de pacientes internados caiu de 20 para 14, sendo registradas cinco altas médicas. A investigação laboratorial, que já descartou a presença da Covid-19, deve prosseguir até domingo (2), com resultados previstos para segunda-feira (3).

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, o aumento no totalidade de casos se deve principalmente aos trabalhadores dos hospitais, que passaram de 63 para 70. Por outro lado, os casos entre acompanhantes caíram de 15 para 13, e os entre pacientes diminuíram de 10 para 7. “Alguns casos de acompanhantes e pacientes foram descartados à medida que a investigação avança, e nota-se que não há relação entre os sintomas dessas pessoas e os sintomas do surto”Hoffmann explicou.

Situação dos pacientes hospitalizados
O secretário destacou a redução no número de pacientes internados, que passou de 20 para 14. Desse totalidade, dois pacientes estão em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 12 em enfermarias. O grupo é formado por nove funcionários do hospital, três pacientes e dois acompanhantes.

A queda no número de pacientes internados é explicada por cinco altas hospitalares e pelo descarte de um caso que estava na UTI. “Um caso que estava na UTI também foi descartado por decisão médica, em seguida reparo dos sintomas”, Hoffmann relatou. Segundo o boletim, o paciente foi excluído por não atender aos critérios, pois “não passou pelo setor de internação do Hospital Santa Rita”.

Houve também duas transferências de pacientes da UTI para enfermaria, o que reduziu de cinco para dois o totalidade de pacientes internados em unidades intensivas.

Os 14 pacientes estão distribuídos em hospitais de seis municípios:
. Vitória: 5 (1 na UTI, 4 na enfermaria)
. Serra: 4 (1 na UTI, 3 na enfermaria)
. Cariacica: 2 (ambos na enfermaria)
. Colatina: 1 (na enfermaria)
. Guarapari: 1 (na enfermaria)
. Linhares: 1 (na enfermaria)

Medidas de investigação e controle
As análises laboratoriais estão sendo realizadas pelo Laboratório Mediano de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES) e pela Fiocruz, com testes para muro de 300 patógenos. Até o momento, foi descartada a presença da Covid-19, de novas cepas do vírus e de outros agentes virais conhecidos por causarem o surto.

Segundo Hoffmann, o contágio parece estar restrito ao envolvente hospitalar. “As transmissões foram limitadas às pessoas que estavam nos setores de internação do hospital, o que reforça que não há risco de propagação na comunidade”, ele afirmou. Ele também destacou que “Até o momento, nenhum caso de transmissão de pessoa para pessoa foi identificado.”

As medidas de controle permanecem as mesmas: a enfermaria considerada epicentro do surto e o meio cirúrgico incorporado permanecem fechados. “As demais atividades do hospital continuam funcionando normalmente, sem recomendações sanitárias adicionais, porquê o uso de máscaras. Até o momento, não há urgência de medidas obrigatórias”, concluiu o secretário.

O que define um caso suspeito
De concordância com a Nota Técnica Conjunta nº 02 SESA/SSVS/GEVS, atualizada em 29 de outubro, é considerado caso suspeito quem passou pela unidade de internação do Hospital Santa Rita em seguida 20 de setembro, seja trabalhador, acompanhante, visitante ou paciente, e apresente pelo menos uma das seguintes condições:

. Febre e dois ou mais sintomas incluindo mialgia (dor muscular), dor de cabeça (dor de cabeça) ou tosse. A nota exclui sintomas porquê dor de gasganete, coriza e alterações no olfato ou paladar.

. Febre e alterações radiológicas pulmonares, acompanhadas de pelo menos um dos seguintes sintomas: mialgia, dor de cabeça ou tosse.

A Sesa orienta que as pessoas que estiveram internadas em seguida o dia 20 de setembro e apresentarem esses sintomas procurem o serviço de saúde mais próximo e informem o vínculo com a unidade.

Surto, não pandemia
A secretaria reforçou ainda que o evento é um surto e não uma pandemia. Enquanto uma pandemia ocorre quando uma doença se espalha por vários continentes, um surto é caracterizado por um aumento localizado de casos, restrito a uma extensão ou instituição.

“O caso do Hospital Santa Rita é um surto localizado e, até o momento, não há evidências de transmissão de pessoa para pessoa”, explicou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso.

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