Exclusivamente 25% dos adolescentes do ES receberam a segunda ração da vacina contra a dengue
O Brasil registrou 2,2 milhões de primeiras doses de vacinas contra a dengue. No entanto, há 636 milénio registros de segundas doses. Isso significa que menos da metade das pessoas que tomaram a ração inicial buscaram a ração suplementar. Os dados preliminares são do Departamento do Programa Vernáculo de Imunizações (DPNI).
No Espírito Santo, a situação é parecida: das 178,4 milénio doses recebidas, unicamente 79,3 milénio primeiras doses foram aplicadas, e pouco mais de 20 milénio pessoas retornaram para a segunda ração. É importante lembrar que o esquema vacinal exige um pausa de três meses, e a população precisa permanecer atenta ao cartão de vacinação para prometer a imunização completa.
A vacinação é uma das inovações para combater a dengue, que aumentou no mundo todo em 2024, principalmente devido às mudanças climáticas. Para estar protegido contra casos graves e internações por dengue, o público-alvo precisa tomar duas doses da vacina incorporada pela primeira vez ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O público-alvo em 2024 é formado por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, filete etária com maior número de internações por dengue, depois dos idosos, grupo para o qual a vacina ainda não foi liberada pela Filial Vernáculo de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A secretária de Saúde e Vigilância Ambiental, Ethel Maciel, alerta para a premência de se vacinar.
“Dentro da filete etária indicada pelo laboratório para recebimento da vacina, selecionamos o pausa com maior número de internações por dengue no Brasil. No entanto, esse grupo tem menor taxa de adesão, justamente por não ser uma idade que utiliza rotineiramente os serviços de saúde. Por isso, pais e responsáveis precisam levar suas crianças e adolescentes para se vacinarem. É um ato de paixão e responsabilidade”, afirma. destaques.
Os critérios para definição dos municípios escolhidos para receber as doses das vacinas foram definidos seguindo as recomendações do Juízo Técnico Consultivo de Imunização (CTAI) e da OMS. As vacinas serão destinadas às regiões de saúde com municípios de grande porte com subida transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou superior a 100 milénio habitantes, considerando também as altas taxas dos últimos meses.
Controle de mosquitos
O Ministério da Saúde ressalta que, embora a vacina ajude a retardar a disseminação da doença, ela ainda não é a utensílio mais eficiente no combate à doença, tendo em vista que a capacidade de produção do laboratório fornecedor não é suficiente para atender à demanda do Brasil.
Por isso, além das ações realizadas pelos agentes de saúde, a população deve fazer a sua secção:
– Use telas de janela e repelentes em áreas de transmissão conhecida;
– Remover recipientes das casas que possam se tornar criadouros de mosquitos;
– Selar reservatórios e caixas d’chuva;
– Desentupir calhas, lajes e ralos;
– Participar do monitoramento das ações de prevenção e controle da dengue realizadas pelo SUS.
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