Em meio a apelos por reformas, Brasil paga contribuições à ONU e outras organizações internacionais
O governo federalista pagou as contribuições do Brasil à Organização das Nações Unidas (ONU) e outras organizações internacionais.
Foram pagos R$ 1,3 bilhão desde o início deste ano até esta terça-feira (24), segundo os ministérios do Planejamento e das Relações Exteriores.
Os pagamentos ao orçamento da ONU, no valor de 448,8 milhões de reais, representam tapume de um terço do totalidade gasto. Isto inclui recursos para o orçamento ordinário, missões de manutenção da silêncio e o Mecanismo Internacional Residual para Tribunais Penais.
“Com os pagamentos, o Brasil passa a integrar um seleto grupo de países que estão em dia com suas obrigações financeiras perante a ONU, num momento em que a organização enfrenta dificuldades de liquidez”diz nota divulgada pelos ministérios. “O cumprimento dos compromissos reflete o sólido espeque do país aos mandatos da ONU e ao multilateralismo, e é resultado de um esforço iniciado em 2023, quando, só em missões de silêncio, foram pagos mais de R$ 1,1 bilhão, em termos de obrigações aglomerado de anos anteriores”.
Ao longo do ano, o Brasil também pagou contribuições para:
- Organização das Nações Unidas para a Alimento e a Lavradio (FAO),
- Organização Mundial do Negócio (OMC),
- Organização das Nações Unidas para a Instrução, a Ciência e a Cultura (UNESCO),
- Organização Mundial da Saúde (OMS),
- Organização Internacional do Trabalho (OIT),
- Organização dos Estados Americanos (OEA),
- Associação Latino-Americana de Integração (ALADI),
- Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA),
- Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP),
- Sucursal Internacional de Robustez Atômica (AIEA).
“Ao homenagear suas contribuições às organizações internacionais, o Brasil não somente fortalece sua presença no cenário global, mas também reafirma seu compromisso com o multilateralismo e a cooperação internacional”A nota do governo federalista também diz.
Palestras
A avaliação é que, com pagamentos pontuais, o Brasil poderá manter melhores condições de negociação nesses organismos internacionais.
Embora o Brasil também reforce seu compromisso com essas instituições e com o multilateralismo, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não deixou de substanciar o apelo por reformas amplas, mormente na ONU.
Em seu próprio oração na Reunião Universal da ONU esta semana, Lula afirmou que, “Prestes a completar 80 anos, a Epístola das Nações Unidas nunca foi peça de uma reforma abrangente”.
A reforma do Recomendação de Segurança da ONU continua sendo uma das principais reivindicações do governo brasílico. Apesar de ser um pedido velho e bem por outros grupos de países, não há previsão ou expectativa real de que haverá uma reformulação dos poderes e operações dos membros.
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