Conclave: Porquê testemunhar ao filme vencedor do Oscar que mostra o processo de escolha de um novo Papa

Os capixabas podem aproveitar esta segunda-feira (28) de feriado no Estado para testemunhar ao aclamado filme Conclave, que está disponível no Prime Video e em outras plataformas de aluguel online. Dirigido por Edward Berger, o thriller dramático mergulha nas tensões e intrigas políticas do Vaticano durante o processo secreto de escolha de um novo papa, logo depois a morte do pontífice.

Conclave é estrelado por Ralph Fiennes, Stanley Tucci e John Lithgow, e ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Adequado em 2025 e tem gerado grande repercussão desde a morte do Papa Francisco, na última segunda-feira. A obra, que adapta o best-seller de Robert Harris, retrata o suspense do conclave, no qual cardeais disputam o poder e revelam segredos que podem modificar o direcção da Igreja Católica.

Onde testemunhar?
Conclave está disponível para aluguel ou compra em várias plataformas no Brasil:
– Amazon Prime Video: Disponível para streaming, com áudio em português, inglês e espanhol, e legendas nos mesmos idiomas.
– Apple TV: Disponível para aluguel ou compra em 4K, com opções de áudio em português e inglês e legendas em português e espanhol.
– YouTube/Google Play Filmes: Opção de aluguel.

A repercussão do filme
O enredo de Conclave gira em torno do Cardeal Thomas Lawrence (Ralph Fiennes), que é eleito para coordenar a eleição de um novo papa depois a morte do pontífice. À medida que o conclave se desenrola, disputas internas e alianças secretas entre cardeais revelam um envolvente onusto de tensão e mistério. Com cardeais uma vez que Bellini (Stanley Tucci), Tedesco (Sergio Castellitto), Adeyemi (Lucian Msamati) e Tremblay (John Lithgow), o filme apresenta personagens que disputam o papado, refletindo diferentes visões ideológicas dentro da Igreja.

A narrativa recebeu ampla atenção depois o falecimento do Papa Francisco, visto que a trama explora um momento crucial da Igreja Católica: a escolha de um novo líder. Segundo dados da Amazon, o número de minutos assistidos de Conclave no Prime Video disparou depois a morte de Francisco, com um aumento de 283% nas visualizações em exclusivamente um dia. Porquê resultado, o filme foi retornado aos cinemas em algumas cidades brasileiras, uma vez que Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, a partir do dia 24 de abril de 2025.

Verdade X ficção
Embora Conclave seja uma obra de ficção, ela foi inspirada em extensas pesquisas sobre os bastidores do Vaticano e nos procedimentos reais de um conclave. O filme retrata com precisão o processo de escolha do novo papa, incluindo a votação secreta, a tradicional fumaça preta ou branca que indica o resultado, e o isolamento dos cardeais durante o processo.

No entanto, algumas licenças dramáticas foram tomadas, uma vez que a inclusão de um cardeal secreto, um pouco que não ocorre na veras. Ou por outra, as tensões pessoais entre cardeais, uma vez que mostrado no filme, são um revérbero das disputas ideológicas reais que ocorrem dentro da Igreja Católica, mas a intensidade dos conflitos foi amplificada para efeito cinematográfico.

Com a morte do Papa Francisco, o filme Conclave recebeu ainda mais relevância. As comparações entre a trama e o processo real de escolha do próximo papa começaram a surgir. Entre os cardeais mais cotados para suceder Francisco, destaca-se o nome de Robert Sarah, da Guiné, que, assim uma vez que o personagem Adeyemi no filme, seria um verosímil candidato de ideais conservadores. Além dele, o cardeal filipino Luis Antonio Tagle, divulgado por sua postura progressista, tem sido assinalado uma vez que uma figura que poderia simbolizar um novo caminho para a Igreja, similar ao personagem Vincent Benitez no filme.

Críticas ao filme
Apesar do sucesso de público, algumas críticas sobre a representação do conclave em Conclave foram feitas por autoridades religiosas. O cardeal Paulo Cezar Costa, em enunciação à prelo, afirmou que o filme transmite uma teoria equivocada de que a eleição papal seria um “grande complô político”. Segundo ele, “o clima é outro”, ressaltando que, na veras, o processo de escolha do papa é marcado pelo reverência e pela reflexão interna, sem a intensificação das disputas políticas retratada no longa.