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Babá assassinada em Manaus foi mantida presa pelo encarregado e detalhes perturbadores do caso são expostos – Matrimoniar

Babá assassinada em Manaus foi mantida presa pelo chefe e detalhes perturbadores do caso são expostos – Casar

Babá assassinada em Manaus foi mantida presa pelo encarregado e detalhes perturbadores do caso são expostos – Matrimoniar

Geovana Costa Martins, uma jovem babá de 20 anos encontrada morta em Manaus, viveu em condições de extremos abusos antes de seu trágico termo, segundo informações reveladas pela Polícia Social. A investigação mostra que Geovana estava detida em cárcere privado, explorada sexualmente e sempre ameaçada pela patroa, Kamila Barroso, que foi presa na noite desta quarta-feira, 28 de agosto, por suspeita de participação direta na morte da jovem.

Desaparecida desde 19 de agosto, Geovana foi encontrada morta no dia seguinte, 20 de agosto, no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus. No entanto, seu corpo só foi identificado oficialmente pela família em 25 de agosto. Segundo a Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS), o corpo da jovem apresentava sinais evidentes de espancamento, o que confirma o sofrimento a que foi submetida.

Em coletiva de prensa realizada na manhã desta quinta-feira, 29 de agosto, a delegada Marília Campello, responsável pelo caso, revelou detalhes perturbadores sobre o envolvente em que Geovana vivia. “Kamila Barroso utilizou a residência onde morava porquê sítio de prostituição, obrigando Geovana a praticar atividades sexuais contra sua vontade”, declarou o procurador. Ele explicou ainda que Geovana inicialmente foi atraída por uma vida de festas e bebidas, mas logo foi forçada a permanecer em mansão e não teve permissão para trespassar, mesmo quando queria fugir.

A investigação revelou ainda que Geovana não era a única vítima de exploração sexual na mansão, embora fosse a única que morava ali permanentemente. As condições em que vivia a jovem eram ainda mais alarmantes devido às constantes ameaças de Kamila, que afirmava ter sido casada com Mano Kaio, um dos líderes do tráfico de drogas no Amazonas e atualmente homiziado no Rio de Janeiro. “Kamila proibiu Geovana de ter contato com outras pessoas, inclusive com o ex-namorado, ameaçando invocar ‘traficantes’ para quebrar as pernas caso ela tentasse fugir.”

Além de Kamila Barroso, a Polícia Social do Amazonas procura Eduardo Gomes da Silva, indigitado porquê cúmplice do assassínio de Geovana. As investigações continuam e as autoridades estão empenhadas em levar todos os envolvidos à justiça, buscando respostas e justiça para a jovem vítima e sua família.

manadeira

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