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PM2.5, CO, VOC e NOx: o que há na fumaça tóxica dos incêndios florestais e por que ela é prejudicial ao nosso corpo

PM2.5, CO, VOC e NOx: o que há na fumaça tóxica dos incêndios florestais e por que ela é prejudicial ao nosso corpo

PM2.5, CO, VOC e NOx: o que há na fumaça tóxica dos incêndios florestais e por que ela é prejudicial ao nosso corpo

A fumaça dos incêndios que tomou conta de cidades do Setentrião, Núcleo-Oeste, Sudeste e Sul do país preocupa não só ambientalistas, mas também médicos e especialistas em saúde.

Isso ocorre porque ele é formado por gases tóxicos, uma vez que o monóxido de carbono (CO) e o material particulado fino (PM2,5), ou seja, partículas minúsculas que ficam suspensas no ar.

Todos esses componentes são altamente prejudiciais à saúde e podem exacerbar doenças respiratórias, uma vez que a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), além de aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

“A exposição prolongada a esses compostos tóxicos pode gerar uma crise de saúde pública”afirma Margareth Dalcolmo, pneumologista e presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.

“Estamos vendo um aumento nas hospitalizações por problemas respiratórios e cardiovasculares, e os efeitos de médio e longo prazo ainda não podem ser medidos. Isso terá um impacto enorme na economia da saúde.”

Seguindo a mesma traço de alerta do perito, um relatório inédito da Organização Meteorológica Mundial (OMM) sobre a qualidade do ar, publicado nesta quinta-feira (5), destacou uma vez que toda essa exposição tem intensificado cada vez mais os riscos à saúde humana.

Segundo o estudo, que inclui dados até 2023 e não menciona o Brasil, as concentrações de PM2,5 no último ano foram influenciadas justamente por eventos extremos, uma vez que incêndios florestais, que agravaram a poluição em diversas regiões, incluindo América do Setentrião e Índia.

“Os primeiros oito meses de 2024 mostraram que essas tendências continuam, com ondas de calor intensas e secas persistentes aumentando o risco de incêndios florestais e poluição do ar”destaca Ko Barrett, Secretário-Universal Coadunado da OMM.

Mas o que realmente há na fumaça desses incêndios e por que ela é tão prejudicial aos nossos corpos?

Em universal, essa mistura tóxica inclui os seguintes compostos:

  • Material particulada (PM2,5)
  • Monóxido de carbono (CO)
  • Compostos orgânicos voláteis (COVs)
  • Óxidos de nitrogênio (NOx) e ozônio
  • No ano pesados

Aquém está uma explicação de cada um desses materiais e uma vez que eles impactam nossos corpos.

1. Material particulada (PM2,5)
O material particulado é formado por partículas muito pequenas presentes no ar poluído, uma vez que aquele causado pela fumaça de incêndios.

O 2,5 no nome se refere ao diâmetro de até 2,5 micrômetros dessas partículas, alguma coisa muito menor que um fio de cabelo, por exemplo.

Devido ao seu pequeno tamanho, eles podem ser inalados e penetrar profundamente nos pulmões.

O pneumologista e presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), Frederico Fernandes, explica que, ao ser absorvido pelo organização, desculpa inflamação sistêmica, o que pode levar a doenças cardiovasculares graves, uma vez que arritmias, infartos e derrames.

“A exposição prolongada ao PM2,5 também pode exacerbar doenças respiratórias crônicas, uma vez que asma e bronquite, e está associada a um risco aumentado de cancro e outras condições crônicas, uma vez que diabetes.”diz.

Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu que a concentração média anual de PM2,5 não deve ultrapassar 5 µg/m³ para minimizar os riscos à saúde.

Na prática, isso representa um nível de poluição do ar considerado relativamente grave, muito dissemelhante do observado recentemente em algumas cidades do país.

2. Monóxido de carbono (CO)
O monóxido de carbono é um gás liberado principalmente pela queima incompleta de materiais uma vez que madeira, carvão e combustíveis.

É extremamente tóxico porque se liga à hemoglobina nas células sanguíneas, impedindo que o oxigênio seja transportado para os tecidos do nosso corpo.

Em outras palavras, isso faz com que nossos órgãos sejam privados de oxigênio, que é principal para a vida. Sem oxigênio, as células do nosso corpo não produzem vigor e morrem.

“Nas grandes cidades, o monóxido de carbono é libertado principalmente pelo tráfico intenso de automóveis, o que, juntamente com outros poluentes, piora a qualidade do ar”diz Dalcomo.

“Esses elementos desencadeiam uma cascata inflamatória diretamente nas paredes dos brônquios e na vasculatura de humanos e outros animais. Os efeitos são sérios e podem suscitar tanto intoxicação agudo quanto exacerbações de doenças crônicas.”ele acrescenta.

A longo prazo, os impactos ainda são difíceis de mensurar, mas sabe-se que a exposição contínua ao gás pode levar ao agravamento de diversas condições de saúde.

De congraçamento com o NHS, o serviço de saúde britânico, sintomas leves uma vez que dores de cabeça e náuseas são mais comuns.

A exposição prolongada pode suscitar sintomas semelhantes aos da gripe e, em casos mais graves, afetar a memória. Pessoas com problemas cardíacos ou respiratórios, crianças e mulheres grávidas são as mais vulneráveis.

3. Compostos orgânicos voláteis (COVs)
Outro componente da fumaça dos incêndios é o chamado Constituído Orgânico Volátil (COV).

Esse tipo de gás é emitido por substâncias sólidas e líquidas, uma vez que gasolina, pesticidas, fumaça de tabaco e muitos outros produtos. No entanto, durante um incêndio, VOCs também são liberados no ar e podem aumentar o risco de problemas respiratórios e outros problemas de saúde.

Embora estejam presentes em ambientes externos, seus níveis podem ser até 10 vezes maiores em ambientes fechados, uma vez que dentro de casas, devido à presença de produtos que os emitem.

Eles podem suscitar irritação de pequeno prazo no trato respiratório e, a longo prazo, aumentar o risco de cancro, além de prejudicar os pulmões, o sistema nervoso medial, os rins e o fígado.

“O principal problema com a exposição crônica a Compostos Orgânicos Voláteis (COVs) é o risco aumentado de cancro e o desenvolvimento de doenças pulmonares graves, uma vez que pneumonia por hipersensibilidade. Nessa quesito, os pulmões ficam cheios de material tóxico, dificultando sua função.”Fernandes destaca.

4. Óxidos de nitrogênio (NOx) e ozônio
Esses são poluentes atmosféricos conhecidos. Óxidos de nitrogênio (NOx) vêm de uma variedade de fontes, incluindo vulcões, raios, incêndios florestais, bactérias, carros e combustíveis. O ozônio é formado quando certos gases, uma vez que os de veículos e indústrias, reagem com a luz solar. No entanto, incêndios florestais também o liberam.

Segundo o pneumologista Frederico Fernandes, presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), os óxidos de nitrogênio podem desencadear crises de asma, principalmente em crianças, com sintomas uma vez que chiado no peito e falta de ar.

O ozônio, por sua vez, pode suscitar tosse e piorar doenças respiratórias, uma vez que bronquite. Com exposição mais longa, o risco de infecções pulmonares, uma vez que pneumonia, aumenta.

5. No ano pesados
Metais pesados ​​são elementos químicos densos que podem ser tóxicos, mesmo em pequenas quantidades. A fumaça pode moderar metais pesados ​​uma vez que chumbo e mercúrio, que são prejudiciais quando inalados.

Eles podem suscitar problemas sérios, pois sua toxicidade pode reduzir a vigor e danificar órgãos importantes, uma vez que cérebro, pulmões, rins, fígado e sangue.

“A exposição crônica a esses metais pode ser cancerígena e também desculpa inflamação sistêmica. Aliás, aumenta o risco de doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas.”avisa Fernandes.

Recomendações do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde divulgou orientações para evitar a exposição à fumaça intensa causada por incêndios.

Na publicação, o departamento recomenda as seguintes orientações para a população:

  • Aumentar a ingestão de chuva e líquidos ajuda a manter as membranas respiratórias úmidas e, portanto, mais protegidas.
  • Reduza o tempo de exposição o supremo verosímil, sendo recomendado permanecer em ambientes fechados, em lugar ventilado, com ar condicionado ou purificadores de ar.
  • Portas e janelas devem permanecer fechadas durante períodos de altas concentrações de partículas para reduzir a penetração de poluição externa.
  • Evite atividades físicas em horários de subida concentração de poluentes atmosféricos e entre 12 e 16 horas, quando as concentrações de ozônio são mais altas.
  • O uso de máscaras cirúrgicas, máscaras de tecido, cachecóis ou bandanas pode reduzir a exposição a partículas grossas, principalmente para populações que vivem perto da manadeira de emissão (incêndios) e, portanto, melhorar o desconforto das vias aéreas superiores. Enquanto o uso de máscaras respiratórias N95, PFF2 ou P100 são adequadas para reduzir a inalação de partículas finas por toda a população.
  • Crianças menores de 5 anos, idosos com mais de 60 anos e gestantes devem prestar atenção extra às recomendações descritas supra para a população em universal. Aliás, devem estar alertas a sintomas respiratórios ou outros problemas de saúde e procurar atendimento médico o mais rápido verosímil, se necessário.

“Para se proteger da fumaça de incêndios e incêndios florestais, você deve evitar a exposição ao envolvente extrínseco, incluindo atividade física. É recomendado usar uma máscara N95 padrão, principalmente em locais mais próximos da fumaça.“, destaca Pedro Genta, pneumologista da BP – Instituição Portuguesa de Solidariedade Social de São Paulo.

Aliás, pessoas com problemas cardíacos, respiratórios, imunológicos, entre outros, também devem, segundo o Ministério da Saúde:

  • Procure atendimento médico para atualizar seu projecto de tratamento.
  • Mantenha medicamentos e itens prescritos pelo seu profissional médico disponíveis em caso de crises agudas.
  • Procure atendimento médico se ocorrerem sintomas de crise.
  • Determinar a premência e a segurança de deixar temporariamente a dimensão impactada pela sazonalidade dos incêndios.

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