Anvisa desencadeia outros países para trazer o metanol contraveneno para o Brasil
Dados os recentes casos de intoxicação por metanol em álcool, a ANVISA (Dependência Vernáculo de Vigilância da Saúde) chamou as autoridades regulatórias internacionais para trazer um contraveneno contra a substância para o Brasil.
Ao todo, o país já registrou 59 casos de intoxicação, 11 sendo confirmados no laboratório e 48 em investigação.
Para permitir a disponibilidade do medicamento, sabido uma vez que lazeira, a Dependência de Vigilância consultou formalmente as autoridades sobre autorização para comercializar o resultado. Isso inclui Estados Unidos, Argentina, União Europeia, México, Canadá, Japão, Reino Uno, China, Suíça e Austrália.
Segundo a dependência, o medicamento não possui um registro sanitário no país, um fator que leva à procura de fornecedores em outros países para atender à demanda do SUS (Sistema de Saúde Unificado).
Para apressar a importação do resultado, a ANVISA publicou um aviso para identificar fabricantes e distribuidores internacionais com disponibilidade imediata para fornecer o medicamento ao Ministério da Saúde.
Além da ativação das autoridades, a ANVISA apoiou análises laboratoriais dos Laboratórios Nacionais de Vigilância da Saúde, para definir o fluxo de coleta e envio de amostras suspeitas de contaminação. Até agora, três laboratórios foram identificados com a capacidade de fazer esse tipo de estudo.
LACEN/DF, o Laboratório Municipal de São Paulo e Incqs/Fiocruz foram indicados.
Em meio à tentativa de levar o medicamento ao Brasil, a dependência identificou, em emergência, mais de 600 farmácias de manuseio com capacidade de preparar etanol em pureza adequada para o uso médico. Segundo a ANVISA, o resultado pode ser considerado uma opção terapia da lazeira, se necessário.
Sala de situação
O Ministério da Saúde criou uma sala de situação para monitorar casos de intoxicação por metanol em seguida o consumo de álcool no país, além de coordenar medidas a serem adotadas.
Na sala, uma equipe técnica analisará as informações para caracterizar a situação de saúde da população intoxicada por metanol. A equipe planejará, organizará, coordenará e controlará as medidas a serem adotadas.
A sala da situação é extraordinária e permanecerá ativa enquanto o risco sanitário persistir. O Ministério da Justiça e a Segurança Pública associa ocorrências ao consumo de álcool adulterado.
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