Críticas da CNBB propostas no processo que altera a lei de registro limpa
A Conferência Vernáculo dos Bispos do Brasil (CNBB) expressou, na última terça -feira (18), sua indignação contra as propostas em discussão no Congresso Vernáculo para mudar a lei dos registros limpos. Em uma nota solene, a entidade declarou que a legislação representa uma das principais conquistas democráticas da sociedade brasileira e denunciou os riscos de que as mudanças podem simbolizar a moral na política.
O CNBB disse que a Lei de Registro Limpo (Lei Complementar nº 135, 2010) foi o resultado da mobilização de milhões de cidadãos e várias organizações sociais e religiosas, aprovadas por unanimidade na Câmara dos Deputados e no Senado. Para a entidade, as propostas atualmente em discussão enfraquecem os mecanismos para a proteção da depravação e permitem que os crimes graves retornem à elegibilidade antes da conformidade totalidade com suas sanções.
Os projetos de lei complementares no processamento incluem o PLP 192/2023, que altera os prazos de detecção da legislação atual e está na agenda plenária do Senado; PLP 112/2021, que constitui o “novo código eleitoral” chamado So; PLP 141/2023, que propõe reduzir o período de sensibilidade de oito para dois anos; e PLP 316/2016, que altera casos de isenção. De convénio com o CNBB, as mudanças planejadas beneficiam diretamente aqueles que cometeram abusos de poder político e econômico, além de reduzir a eficiência da legislação na combinação de práticas corruptas.
A entidade também enfatizou que a proposta do PLP 192/2023 está na temporada do Senado do Senado sem um espaçoso debate com a sociedade. Em sua mostra, o CNBB citou um extrato de Fratelli Tutti de Francis Francis: Tutti: “É necessária uma política melhor, a política colocada a serviço do verdadeiro muito geral”.
Na nota, a CNBB declarou sua posição em resguardo da manutenção da lei dos registros limpos e declarou que as tentativas de mudar representam ataques contra a luta contra a depravação e a democracia brasileiras. A entidade pediu à empresa que se mobilizasse contra mudanças legislativas e solicitou a conscientização dos parlamentares para que eles não aprovem propostas que comprometam a integridade do sistema eleitoral do país.
Olhe para a nota completa
Nota do CNBB sobre ataques contra a Lei de Registro Limpo
“Aquele que segue a justiça e a misericórdia encontrará vida, justiça e glória”. (Pr 21,21)
A Conferência Vernáculo de Bispos do Brasil, por meio de seu Juízo Permanente, se reuniu em Brasilia-DF, em 18 de março de 2025, expressa sua perplexidade e indignação contra as propostas das mudanças na lei dos registros limpos no Congresso Vernáculo. É uma das conquistas democráticas mais importantes da sociedade brasileira, uma legado do povo e uma vitória significativa da moral na política. Essa lei, o resultado da mobilização de milhões de brasileiros, convidada a participar por dezenas de organizações sociais e igrejas, foi aprovada por unanimidade pelas duas casas legislativas em 2010. Conhecida em todo o país, representa um marco na luta contra a depravação.
“É necessária uma política melhor, a política colocada a serviço do verdadeiro muito geral”. (Papa Francisco, Fratelli Tutti, n. 154)
As propostas para as mudanças na Lei de Registro Limpa (Lei Complementar nº 135, 2010) no Congresso Vernáculo são: O Projeto de Lei Complementar (PLP) 192/2023 “, que modifica os prazos de inevitabilidade da lei dos registros limpos”; PLP 112/2021, o “novo Código Eleitoral”, ambos no Senado Federalista; PLP 141/2023, que “altera o período de isenção da Lei de Registro Limpo”, reduzindo -o de oito para dois anos; e PLP 316/2016, “que altera os casos de isenção”, na Câmara dos Deputados. Vale ressaltar que o PLP 192/2023 está na agenda plenária do Senado durante esse período, sem o debate necessário com a sociedade.
As mudanças contidas nesses PLPs desfiguram os principais mecanismos para a proteção da Lei de Registro Limpo, beneficiando principalmente os condenados por crimes graves, cuja cobrança pode ser reduzida ou até cancelada antes do cumprimento totalidade das sanções. Ou por outra, as mudanças planejadas isentas daqueles que praticaram abusos de poder político e econômico e enfraquecem a luta contra práticas corruptas que comprometem a democracia brasileira.
Nesse momento da vida política vernáculo, a CNBB está em resguardo da lei dos registros limpos, denuncia os ataques perpetrados pelas atuais propostas legislativas, renova seu compromisso com a moral e argumenta que a lei dos registros limpos é um valor fundamental para a construção de um Brasil mais justo, democrático e solidário, onde a vida é um sinal de justiça e honra. Apelamos à consciência dos parlamentares e convocamos toda a sociedade a combater qualquer mudança na lei dos registros limpos que podem enfraquecer a democracia, a conquista de todos e o muito geral.
CNBB – Conferência Vernáculo de Bispos do Brasil
Juízo permanente
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