Setembro Verdejante: ES realizou 332 transplantes de órgãos em 2024; 2.500 pessoas aguardam na fileira
O mês de setembro marca o “Setembro Verdejante”, campanha dedicada à conscientização e incentivo à doação de órgãos no Espírito Santo.
A ação, que acontece durante todo o mês, procura promover debates e atividades que reforcem a prestígio de declarar à família a intenção de ser doador, uma decisão que pode salvar vidas.
Segundo a coordenadora do Núcleo Estadual de Transplantes do Espírito Santo (CET-ES), Maria Machado, a informação e o diálogo com a família sobre o libido são fundamentais. “Informar a família sobre o libido do parente falecido de doar fornece orientação positiva para que os membros da família realizem esse libido”, destacou o profissional.
Maria Machado destaca ainda que conscientizar a sociedade sobre a prestígio da doação de órgãos e desmistificar o tema são fundamentais para aumentar o número de doadores. “Durante levante mês, os debates vão centrar-se no explicação do tema, visando quebrar os tabus que limitam as famílias no momento mais difícil, a perda de um ente querido”, esses.
Durante levante mês, hospitais estaduais porquê o Hospital Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, e o Hospital Infantil Alzir Bernardino Alves, em Vila Velha, realizam eventos e palestras com o objetivo de desmistificar o tema e conscientizar profissionais de saúde e a população em universal sobre a prestígio da doação de órgãos.
No Espírito Santo são realizados transplantes de coração, fígado, rim, córnea/esclera, medula óssea autóloga e medula óssea aparentada e não aparentada.
De janeiro a julho deste ano, o Estado realizou 332 transplantes de órgãos sólidos, tecidos e medula óssea. No mesmo período, foram realizadas 104 entrevistas familiares para doação de órgãos, com 53% de aprovação, ou seja, com a família dizendo “sim”, e 38% de recusa.
Em 2023, o Estado realizou 474 transplantes de órgãos sólidos, tecidos e medula óssea. No mesmo ano, foram realizadas 162 entrevistas familiares, com 45% de aprovação, com ‘sim’ à doação de órgãos, e 42% de recusa.
As entrevistas ocorrem nos serviços de saúde posteriormente a confirmação da morte encefálica do potencial doador, onde os profissionais de saúde, que atuam nas Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), promovem o escora às famílias.
Até a última quarta-feira (28), 2.500 capixabas aguardavam por um órgão no estado, 1.176 por um rim, 1.279 por uma córnea, 43 por um fígado e dois aguardavam por um coração.
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